quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Governo do Rio define ‘áreas de exclusão’ às margens de rios em Nova Friburgo

Isto deveria ser feito nas margens de TODOS os rios! Evitaria muitas mortes e prejuízos!


O Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea) definiu ontem (17) as chamadas “áreas de exclusão” do município de Nova Friburgo, na região serrana fluminense. As áreas de exclusão são terrenos que têm risco de inundação e, por isso, não poderão ser ocupadas pela população.
Entre as áreas de exclusão estão partes do bairro Córrego d’Antas e das margens do Rio Grande, regiões muito afetadas pelas chuvas de janeiro deste ano, que mataram quase mil pessoas na região serrana do Rio de Janeiro.
Segundo a presidenta do Inea, Marilene Ramos, o governo estadual adotará medidas para o cadastramento, a indenização e o reassentamento das famílias.
“Esse trabalho apresenta o zoneamento ao longo do Córrego d’Antas e grande parte do Rio Grande, indicando a zona onde está definida uma restrição de total ocupação, e onde existe uma área de risco. Mas a desocupação é opcional, ou seja, o morador, por sua própria responsabilidade, pode optar por permanecer no local, mas ele deverá estar atento ao sistema de alerta de enchentes”, disse.
Os moradores cujas moradias estiverem situadas dentro das áreas de exclusão serão cadastrados pelo Escritório de Gerenciamento de Projetos, da Secretaria de Estado da Casa Civil. Essas famílias poderão optar por uma indenização no valor do imóvel, por um imóvel fora da área de risco com valor similar, ou por um imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
Marilene Ramos disse ainda que haverá recuperação do entorno das regiões afetadas, evitando assim o risco de construção irregular na região. “Os projetos de recuperação envolvem dragagem, obras de contenção das margens, substituição de travessias muito estreitas que estrangulam os rios e também a revegetação da mata ciliar e a instalação de equipamentos de uso público, como quadras e ciclovias.”
A presidenta do Inea enfatizou que mais estudos serão realizados em localidades da região.
Da Agência Brasil, publicado pelo EcoDebate, 18/08/2011


(de http://www.ecodebate.com.br/2011/08/18/governo-do-rio-define-areas-de-exclusao-as-margens-de-rios-em-nova-friburgo/)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Nossos agricultores chamam o Roundup pelo nome certo: VENENO!

Já vi embalagens vazias jogadas em córregos de Anitápolis!
Vejam isto:


Novas acusações atingem herbicida Roundup
Roundup e seu princípio ativo, o glifosato, estão novamente no 
centro de uma controvérsia. Em um relatório editado pela Earth Open Source (EOS), uma pequena ONG britânica, uma dezena de pesquisadores criticam as autoridades europeias por sua falta de pressa em reavaliar,
à luz de novos dados, o herbicida de amplo espectro mais utilizado no mundo. O texto, que vem circulando na internet desde junho, reúne indícios segundo os quais o principal pesticida da Monsanto seria potencialmente teratogênico – ou seja, responsável por malformações fetais.


A reportagem é de Stéphane Foucart, publicada pelo Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 09-08-2011.


Os autores do relatório citam, entre outros, um estudo publicado no 
final de 2010 na “Chemical Research in Toxicology”, segundo o qual a exposição direta de embriões de anfíbios (Xenopus laevis) a doses muito pequenas de herbicida à base de glifosato causa malformações. Conduzidos pela equipe do embriologista Andrés Carrasco, da Universidade de Buenos Aires, esses trabalhos identificam também o mecanismo biológico responsável pelo fenômeno: expostos ao agrotóxico, os embriões de Xenopus laevis sintetizam mais tretinoína, cujo efeito teratogênico é notório entre os vertebrados.


Monsanto refuta essas conclusões, explicando que uma exposição direta, “pouco realista”, permitiria também concluir que a cafeína é teratogênica... “O glifosato não tem efeitos nocivos sobre a reprodução dos animais adultos e não causa malformações entre a descendência dos animais expostos ao glifosato, mesmo em doses 
muito grandes”, diz a Monsanto em seu website.


No entanto, o último relatório de avaliação do glifosato pela Comissão Europeia, datado de 2001, que se baseia pelo menos em parte nos estudos toxicológicos encomendados pela própria empresa agroquímica, explica que em altas doses tóxicas, o glifosato provoca nos ratos “um menor número de fetos viáveis e um peso fetal reduzido, um retardo na ossificação, uma maior incidência de anomalias do esqueleto e/ou das vísceras”.


Segundo a EOS, as observações de Andrés Carrasco coincidem com os efeitos suspeitos sobre as populações humanas mais expostas ao Roundup. Ou seja, nas regiões onde as culturas geneticamente modificadas resistentes ao glifosato (as chamadas “Roundup Ready”) dominam e portanto onde o herbicida se expandiu de forma mais maciça. Uma análise dos registros da província argentina do Chacomostrou, no município de La Leonesa, que a incidência de malformações neonetais, ao longo da década de 2001-2010, havia quadruplicado em relação à década de 1990-2000. Segundo Carrasco, a comissão que realizou esse cálculo recomendou que as autoridades lançassem um estudo epidemiológico dentro das regras. “Essa recomendação não foi cumprida”, diz o pesquisador.


“É provável que haja um problema na América do Sul com os agrotóxicos, mas é muito difícil afirmar que ele está ligado especificamente ao glifosato”, acredita um toxicologista que trabalha na indústria e critica as “confusões” e as “comparações numéricas enganosas” do relatório da EOS. “Além disso”, ele acrescenta, “a pulverização aérea é a norma ali, enquanto é proibida na Europa.”


Para a Comissão Europeia, os indícios reunidos pela EOS não constituem motivo suficiente para mudar o cronograma atual. A última avaliação do Roundup foi em 2002. A reavaliação estava prevista para 2012, mas o atraso acumulado por Bruxelas adiará essa nova análise para 2015.


Essa demora não é a principal razão dos protestos da ONG. “Novas regras de avaliação de pesticidas, potencialmente mais restritivas, estão sendo finalizadas”, diz Claire Robinson, que coordenou a redação do relatório da EOS. “Mas a reavaliação que será entregue em 2015 ainda se baseará na antiga regulamentação, para dar às indústrias tempo de se adaptarem”. Algo que a Comissão não desmente.


As novas regras – que, segundo fontes da indústria, devem ser “finalizadas no outono” – preveem uma análise obrigatória da literatura científica, além dos estudos apresentados pela indústria. Os trabalhos publicados nas revistas especializadas pelos laboratórios públicos deverão, portanto, ser sistematicamente levados em conta, mesmo que “isso não queira dizer que eles sejam hoje sistematicamente ignorados, longe disso”, relativizaThierry Mercier, da Agência Nacional de Segurança Sanitária, da Alimentação, do Meio Ambiente e do Trabalho (Anses).


No entanto, para a EOS, a diferença é grande. “Sob as antigas regras, é provável que o glifosato obtenha uma nova autorização”, diz Robinson. “Então provavelmente será preciso esperar até 2030 para que esse produto passe por uma reavaliação séria, conforme ao novo regulamento, sendo que já sabemos desde hoje que ele causa problemas.”


Os estudos encomendados pela indústria devem responder a certos critérios a respeito das espécies animais inscritas nos testes, da natureza e da duração da exposição aos produtos testados, etc. Os laboratórios universitários – como o de Carrasco – dispõem de uma maior liberdade. E as diferenças nas conclusões às vezes são consideráveis.


Um exemplo citado pela EOS é o do bisfenol A (BPA). Em um artigo científico publicado em 2005 na “Environmental Health Perspective”, Frederick vom Saal(Universidade do Missouri) dizia acreditar que 94 dos 115 estudos acadêmicos publicados sobre o assunto concluíam que o BPA tinha um efeito significativo sobre os organismos, mesmo em doses muito pequenas. Ao mesmo tempo, nenhum dos 19 estudos sobre o mesmo tema encomendados pela indústria revelava tais efeitos. Na França, o BPA foi proibido nas mamadeiras, em 2010.


No caso do glifosato e de seu principal produto de degradação, o ácido aminometilfosfônico (AMPA), diversos estudos publicados nos últimos anos revelam sua toxicidade para certos organismos aquáticos. “O glifosato ou o AMPA em si não são moléculas muito problemáticas, não mais do que outras, pelo menos”, explica Laure Mamy, pesquisadora do Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica (INRA) e especialista na evolução desses compostos dentro do meio ambiente. “O problema é a quantidade. É a dose que faz o veneno.”


Embora o glifosato se degrade relativamente rápido, “o AMPA pode persistir por vários meses nos solos”. Na França, segundo o Instituto Francês do Meio Ambiente (IFEN), essa molécula é agora o contaminante encontrado com mais frequência nas águas de superfície.


Portanto, seu sucesso é o principal problema do Roundup, tanto que resistências surgiram nos últimos anos. Especialmente no continente americano, onde as culturas geneticamente modificadas associadas permitiram um uso maciço do Roundup, ervas daninhas começaram a se tornar cada vez menos sensíveis – ou até totalmente resistentes – ao herbicida da Monsanto. “Quando essas resistências começam a ocorrer, às vezes a tentação é de aumentar as quantidades pulverizadas”, diz Laure Mamy.




(de http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=46181)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Redes coletoras de esgoto nas cidades da Serra Catarinense, Grande Florianópolis

Quando é que os administradores de Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado e outra vão pensar em redes de coleta de esgoto? Os cursos d'água da região agradecem!


MAIS QUATRO BAIRROS RECEBERÃO
REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO
O presidente do Samae, Isair Moser, e o proprietário da Paviplan Pavimentações Ltda., Maurício Vogelsanger, assinaram, na última quarta-feira (3), contrato para a implantação de redes coletoras de esgoto sanitário nos bairros Vila Lenzi, Jaraguá Esquerdo, Barra do Rio Cerro e parte do Nova Brasília. Cumprindo o plano de expansão da coleta e tratamento de esgoto sanitário em Jaraguá do Sul, que deve atingir 80% de cobertura em 2012, os trabalhos devem iniciar até o final deste mês. A Paviplan foi a vencedora do Edital de Concorrência nº 87/2011, que teve a participação de oito empresas, chegando-se a um valor final de R$ 7 milhões para as obras. Como a estimativa inicial era de quase R$ 9 milhões, obteve-se uma economia de cerca de R$ 2 milhões. Os recursos são oriundos de financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF), com contrapartida do Samae de aproximadamente R$ 700 mil.
(do Jornal Absoluto de 08/08/2011)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Opções ao Pinus e ao Eucalipto para reflorestar: MAIS RENTÁVEL!

Dica para os reflorestadores da Serra Catarinense que só pensam e Pinus e Eucalipto: Ganhem mais dinheiro!


MERCADO FLORESTAL DESCOBRE 

REFLORESTAMENTO

MAIS RENTÁVEL

Mercado florestal descobre ramo mais rentável de 
reflorestamento: árvores nobres como Guanandi,
Mogno Africano e Teca; a pioneira nesta cultura, a 
Tropical Flora espera vender 2 milhões de mudas na 
temporada 2001/2012

A empresa, que será uma das primeiras a ter florestas 
plantadas de forma sustentável destas madeiras ,tem 
centro de pesquisas próprio, vende mudas e dá consultoria 
e assistência técnica 
sobre a plantação.  A grande venda de mudas mostra 
agricultores e reflorestadores investindo em um negócio 
com boa imagem no mercado, rentabilidade superior do 
que a do eucalipto; e que atenderá um novo mercado no 
país e no exterior: madeira nobre sem desmatamento das 
florestas naturais.


O esforço das empresas de reflorestamento em sair da 
venda de commodities, como o eucalipto,para produtos 
especializados - e de preço mais alto - fez com que a 
Tropical Flora fosse uma das primeiras a trazer tecnologia 
internacional para criar florestas de madeira nobre como 
o Guanandi, a Teca, o Mogno Africano, Jequitibá, entre 
outras, ao país. A empresa foi criada por uma família 
de pesquisadores florestais que decidiu encarar os riscos 
e entrar neste mercado ainda inexplorado.

Agora,com muitos hectares de florestas já em início de 
maturação, a Tropical Flora protagoniza um forte 
crescimento na venda de mudas. A empresa programou 
produzir um recorde de 1,5 milhão de mudas este ano, 
mas já começou a produzir mais meio milhão devido à 
grande busca pelos produtores, principalmente por 
Guanandi e Mogno Africano.

“É um bom movimento o que está ocorrendo de antecipar 
a compra, assim também podemos parcelar o pagamento 
até a entrega. 
Podemos dar assistência sobre outras culturas que podem 
ser plantadas junto com a floresta, e trazer sustentabilidade 
financeira a produção de madeira nobre”, disse o proprietário 
da Tropical Flora, Pedro Ciriello. 

Os interessados em iniciar o reflorestamento devem plantar 
dentro da estação chuvosa de cada ano, que no sul e sudeste 
brasileiro iniciam em outubro e terminam em abril. A Tropical 
Flora possui um Centro de Pesquisas que dispõe de estudos 
sobre a cultura destas árvores nobres. A tecnologia de 
plantio vem sendo pesquisada aqui, mas a Tropical Flora 
também pesquisou plantios de algumas dessas madeiras 
tropicais na Costa Rica, como plantios de Guanandi, 
para trazer parâmetros de produção, como custo e 
faturamento por hectare produtivo.

Entre as vantagens ecológicas desta cultura está a 
conservação do solo, proteção do smananciais, melhoria 
no microclima, tanto para as plantas, pessoas e animais.  
As vantagens econômicas mostram a diversificação da 
produção e aumento da renda por área, créditos 
de carbono, créditos de reposição florestal e poupança 
verde. 

Acompanhe também o nosso novo blog:  http://vidabuenablog.blogspot.com/
(de http://programalinhaverde.blogspot.com/2011/08/mercado-florestal-descobre.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter)