quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Mudança climática pode abalar paz mundial, diz documento

Mais razões para preservarmos o Ambiente da Serra:
Mudança climática pode abalar paz mundial, diz documento
da Efe, em Washington

A mudança climática não supõe apenas um risco para o meio ambiente, mas também pode representar "profundas ameaças" para "a paz e a estabilidade no planeta". As informações estão em relatório conjunto do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) e do Centro para uma Nova Segurança nos Estados Unidos (CNAS, em inglês).

Os dois centros de estudos publicaram na terça-feira (6) em suas páginas de internet o relatório intitulado "A Era das Conseqüências: a Política Externa e as Implicações na Segurança Nacional da Mudança Climática Global".

No estudo, o CSIS e o CNAS apontam as conseqüências da mudança climática sobre as relações exteriores e a segurança no mundo. Os órgãos afirmam ainda que o problema será um dos maiores desafios na área da segurança interna nos EUA.

Crise

O estudo lembra que as primeiras conseqüências da mudança climática nas relações internacionais já foram sentidas, como, por exemplo, no último dia 2 de agosto, quando dois batiscafos (pequenos submarinos) fincaram a bandeira da Rússia a mais de quatro mil metros de profundidade no Pólo Norte.

Os russos queriam demonstrar com isso que a cordilheira submarina Lomonossov faz parte da plataforma continental da Sibéria.

A área sobre a qual Moscou reivindica direitos tem uma vasta superfície e acredita-se que possua um quarto das reservas mundiais de hidrocarbonetos.

No entanto, a colocação da bandeira russa fez com que o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, fosse aos territórios de Nunavut e do Nordeste, no extremo norte do país, para reforçar a soberania do Canadá sobre as regiões do Ártico.

Tensão

A desertificação na região sudanesa de Darfur também é mencionada no estudo como responsável por um "suposto aumento das tensões".

O risco de inundações no litoral de Bangladesh representaria outro caso, pois poderia provocar o deslocamento de 30 milhões de pessoas em um país que já vive sob constantes turbulências políticas e sob ameaça do extremismo islamita.

O estudo afirma que a Índia já está construindo um muro em sua fronteira com Bangladesh.

Por último, o relatório afirma que a concessão do Prêmio Nobel da Paz deste ano ao ex-vice-presidente americano Al Gore é um "reconhecimento claro de que a mudança climática representa um risco para a paz no planeta".

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(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u343375.shtml)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

EPAGRI PROPÕE A CRIAÇÃO DE OVELHAS LEITEIRAS COMO ALTERNATIVA DE RENDA A FAMÍLIAS RURAIS

Boa alternativa para os a região rural das cidades da serra próximas a Florianópolis...

EPAGRI PROPÕE A CRIAÇÃO DE OVELHAS LEITEIRAS COMO ALTERNATIVA DE RENDA A FAMÍLIAS RURAIS

Um projeto entre Governo do Estado de SC, por intermédio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri), produtores rurais, uma empresa de laticínios e prefeituras da região da Secretaria Regional de São Miguel do Oeste dará início a uma nova alternativa de renda às famílias rurais: produção de ovelhas leiteiras. O objetivo é de tornar a região em um pólo do ramo. O modelo foi baseado em criações européias e apresentado nesta terça-feira (30) pelo diretor-geral da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Gerson Sorgato, ao secretário regional de São Miguel do Oeste, João Carlos Grando, e conselheiros, durante reunião do Conselho do Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste, no Cedup Getúlio Vargas, em São Miguel do Oeste. A criação de ovelhas leiteiras representa uma nova oportunidade aos agricultores familiares, pois é uma atividade que não requer investimentos de grande vulto e pode ser associada às atividades já existentes na propriedade, como criação de vacas leiteiras, devido à forma de pastoreio de cada um dos animais, citricultura, dentre outras. Além do leite, os animais têm potencial para produção de carne. “As ovelhas descartadas do plantel leiteiro poderão servir para produção de carne”, colocou Sorgato. As informações de Sorgato foram complementadas pelo engenheiro agrônomo da Epagri, José Milani Filho. “É uma atividade de baixo custo e que se adapta perfeitamente às condições de nossos agricultores, além do clima, solo e qualidade das pastagens”, complementou. Uma indústria de laticínios da região já se interessou pelo projeto que lhe permitirá produzir um queijo diferenciado, com maior rendimento: para fazer um quilo de queijo com leite de vaca, são gastos de nove a dez litros de leite, contra cinco a seis litros para o queijo de leite de ovelha.

de http://jornalabsoluto.com.br/ de 31/10/2007