quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Florestas em destaque no Show Rural

Gostaria de participar para saber o que se pensa sobre a diversidade das espécies utilizadas na recuperação.

Conheço espécies como a grandiuva, o cambotá, a maria-mole, o jasmim-do-mato (forquilhinha) e a capiloroca que, fico pensando: - "Serão elas usadas nestes projetos?"

A grandiuva deveria ser estudada para se verificar de poderia ser utilizada em reflorestamentos, em lugar do horrível "pinus"... Cresce rapidamnte, mesmo em solos degradados... E é nativa!

Florestas em destaque no Show Rural

O Estado de S.Paulo (http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup117408,0.htm)

- Os principais resultados da pesquisa agropecuária, desenvolvidos por 19 unidades de pesquisa da Embrapa, estão sendo demonstrados na Casa da Embrapa e na Vitrine de Tecnologias, durante o Show Rural Coopavel, evento que termina na sexta-feira, em Cascavel (PR).

Um dos destaques são as palestras da Embrapa Florestas. Para amanhã, estão programadas quatro palestras, todas na Casa da Embrapa: Espécies para regeneração de mata ciliar no Paraná, com o pesquisador Antonio Carpanezzi; Projeto Florestas Energéticas - visão geral e planos de ação, com o pesquisador Edson Lima; Serraria Móvel, com o pesquisador Washington Magalhães, e Softwares como ferramenta de manejo e gestão de cultivos florestais, com o pesquisador Edílson Batista de Oliveira.

A unidade também apresentará no evento o documento Espécies nativas recomendadas para recuperação ambiental no Estado do Paraná em solos não degradados. O documento é resultado de pesquisas realizadas pela Embrapa em parceria com a Emater-PR, Iapar, IAP e Fetaep e traz indicações sobre como recuperar áreas nativas de forma correta.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O difícil adeus ao petróleo

Não se iludam! Um dia o petróle vai acabar meeesmo! Em toda parte! No Texas, no Alaska, na Arábia Saudita, na Venezuela, no Iraque...
É preciso acabar com esta folia automobilística!
Transporte coletivo para todos, com conforto,a toda hora!

O difícil adeus ao petróleo
Andrés Piedragil
Cidade do México
(de http://www.americaeconomia.com/PLT_WRITE-PAGE~SessionId~~Language~4~Modality~0~Section~1~Content~33999~NamePage~AmecoNegocios~DateView~~Style~15543.htm)
No México, poucos se atrevem a descartar o mau presságio: o petróleo está acabando. As jazidas em produção mostram sinais de esgotamento. Ao mesmo tempo a petroleira estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) não tem recursos econômicos nem tecnologia para explorar as reservas que ainda estão disponíveis nas profundezas do Golfo do México.
Diante desse cenário, o país trata de promover o desenvolvimento de novas fontes de energia, em especial as baseadas em recursos naturais renováveis. E como ocorreu em outras latitudes, as autoridades mexicanas acreditam que os biocombustíveis – com o etanol como elemento central – poderiam oferecer uma alternativa à política energética nacional.
Porém o entusiamo não é geral, como ficou demonstrado no ano passado, quando se votou no Congresso a promulgação da Lei de Proteção e Desenvolvimento dos Bioenergéticos, uma iniciativa governamental para promover a produção e o uso de biocombustíveis. Ainda que se tenha conseguido aprovar a iniciativa, apesar da forte oposição da esquerda, o presidente Felipe Calderón terminou por vetá-la, realizou algumas mudanças e mandou o projeto novamente ao Congresso para uma nova votação, que finalmente ocorreu em dezembro de 2007, com a aprovação do texto final.
Em sua primeira versão, a lei sugeria que a produção de etanol deveria se basear nas plantações de milho e cana-de-açúcar. Uma questão que, dada a importância do milho na alimentação diária dos mexicanos, foi o principal motivo do veto. O texto definitivo simplesmente opta por não especificar nenhuma plantação. “A diversidade geográfica do México permite incorporar diferentes espécies para a produção de etanol, e não só o milho e a cana”, afirma Héctor Padilla, presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados da Federação Mexicana. Ao mencionar fontes potenciais de biocombustíveis, a lei também fala de recursos como algas marinhas, soja, sorgo, beterraba, celulose, e de elementos como girassol e cártamo, entre outros, no caso do biodiesel.

O governo mexicano espera contar, no final de 2012, com pelo menos 300 mil hectares de grãos para a produção de biocombustíveis (1,4% dos 21 milhões de hectares de terra cultivável que o país possui). E ainda que a terra reservada pareça pouca, foi suficiente para acender as críticas contra o governo. Por um lado, há quem considere que não se pode evitar o milho e a cana-de-açúcar, já que ambos produtos são o principal insumo para a produção de etanol e já existe muito know how e tecnologia para sua exploração como fonte de energia, o que não ocorre com outras culturas agrícolas.

E o México não está em uma posição fácil para considerar o milho como alternativa. Segundo dados da Secretaria da Agricultura, o grão ocupa o primeiro lugar em superfície cultivada (8 milhões de hectares) e exibe uma produção média anual de 21 toneladas, o que mal é suficiente para atender à demanda interna. A cada ano, é preciso importar 7 milhões de toneladas para satisfazer as necessidades dos setores pecuário e industrial. Nesse contexto, aproveitar o milho para produzir combustível é um risco que não vale a pena correr. “Não vamos nos enganar: a quantidade de milho que se exige para encher o tanque de uma picape é a mesma que se necessita para alimentar uma pessoa durante um ano”, afirma Augusto López, deputado do Partido Verde Ecologista do México, que se opôs firmemente à lei.

A cana-de-açúcar seria uma alternativa melhor. Segundo dados do governo, sua produção se situa, há mais de uma década, na ordem de 5 milhões de toneladas por ano, com excedentes próximos a 1 milhão de toneladas. “O milho está marcado por problemas de produção e políticos, daí que a cana-de-açúcar, na qual o país é auto-suficiente e até tem capacidade de exportação, resulta uma melhor opção para a geração de etanol no México”, afirma José Antonio Serro, professor do Departamento de Estudos Empresariais da Universidade Iberoamericana.

Apesar disso, o consenso sobre a cultura ideal não garantiria o sucesso do projeto de biocombustíveis. A produção de etanol exigirá a importação de tecnologia, bem como o desenvolvimento de uma indústria local e de sua respectiva cadeia de abastecimento. Atividade que não seria fácil de implantar no México, onde a produção e distribuição dos combustíveis estão nas mãos do Estado. Sem capacidade financeira e sem permitir que capital privado possa se envolver na consolidação de uma indústria mexicana de etanol, o caminho dos biocombustíveis se mostra ainda mais complicado. “À medida que a legislação não permite que particulares participem da produção e transporte de combustíveis, a médio prazo não haverá avanços”, declarou à imprensa mexicana Francisco Gurría, diretor da consultoria Asesores y Consultores em Desenvolvimento Agrícola.
Para Serro, da Universidade Iberoamericana, o fator do modelo econômico será a chave para se estabelecer uma política nacional de biocombustíveis, como demonstra o caso do Brasil. “O governo brasileiro envolveu produtores rurais, empresas do setor energético, fabricantes de automóveis, para dar forma a seu projeto de etanol. Preocupou-se em alinhar os interesses de todos os participantes da indústria e nisso está o segredo de grande parte do sucesso do projeto.” No México, considera Serro, uma iniciativa parecida só poderia ser liderada pela Pemex. Mas o monopólio estatal, considerado chave de entrada, nem sequer pensa em usar o etanol como oxidante de gasolina.

Nos primeiros dias de fevereiro, o governo de Felipe Calderón apresentará seu plano de trabalho para biocombustíveis, que será coordenado por uma recém-criada Comissão de Bioenergéticos, liderada pelos ministros da Agricultura, Energia, Meio Ambiente, Economia e Fazenda.

O México gastou tempo demais discutindo o tema, diferentemente de países como Colômbia e Guatemala que recentemente lançaram seus projetos de desenvolvimento de biocombustíveis. E talvez esse seja o dado mais inquietante do novo projeto mexicano de biocombustíveis. “Ainda estamos na fase do ‘vamos fazer’, em vez do ‘estamos fazendo’”, lamenta Serro.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Degelo na Antártida aumentou 75% em uma década, segundo estudo

Pois as coisas podem ter um desfecho mai rápido do que todos estavam pensando! Quem sabe isto não é na verdade o início de uma nova glaciação? ;-)

Degelo na Antártida aumentou 75% em uma década, segundo estudo


da Efe, em Washington

O degelo na Antártida aumentou 75% nos últimos 10 anos e é quase tão grande como o observado na Groenlândia, revelou nesta quarta-feira um estudo realizado por cientistas de universidades e da Nasa.

Os pesquisadores do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) e da Universidade da Califórnia detectaram um aumento da perda de gelo cuja magnitude foi suficiente para aumentar o nível dos oceanos de 0,3 mm por ano, em 1996, para 0,5 mm, em 2006.

Segundo Eric Rignot, cientista do JPL, a perda de gelo se concentrou na região de Pine Island, na Antártida Ocidental, e no extremo norte da Península Antártica.

Esses degelos foram causados por uma aceleração no fluxo das geleiras em direção ao mar.

Acrescentou que o avanço mais rápido das massas de gelo se deve ao aumento das temperaturas do mar.

"As mudanças no fluxo das geleiras está provocando um grande impacto, embora não dominante no equilíbrio da massa de gelo antártico", assinalou.

As conclusões do estudo foram extraídas de dados fornecidos durante 15 anos pelos satélites da Nasa, da Europa, do Canadá e do Japão.

Segundo Rignot, a maior contribuição da Antártida ao aumento do nível do mar indica a necessidade de uma observação mais próxima do fenômeno.

"Estes novos resultados ilustram a vital importância de continuar observando a Antártida para determinar a forma como esta tendência seguirá", assinalou.

O cientista indicou que ainda se sabe muito pouco sobre a futura contribuição da Antártida a esses níveis.

"As plataformas de gelo estão respondendo mais rápido ao aquecimento climático do que o esperado", indicou.

Além do JPL e da Universidade da Califórnia, participaram da pesquisa o Centro de Estudos Científicos de Valdivia (Chile), a Universidade de Bristol (Reino Unido), o Instituto de Pesquisa Marítima e Atmosférica da Universidade de Utrecht, o Instituto Meteorológico Real (Países Baixos) e a Universidade do Missouri (Estados Unidos).

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u366438.shtml)

Aquecimento global é pior que o esperado?!?!

E você? O que está fazendo a respeito?

Al Gore adverte que aquecimento global é pior que o esperado

da France Presse, em Davos

O aquecimento global está acontecendo mais rápido do que o previsto pelos piores prognósticos do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), advertiu o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore.

"Evidências recentes mostram que a crise do clima é significativamente pior e está se desenvolvendo mais rápido do que as projeções mais pessimistas do IPCC", disse Gore, um dos líderes da luta contra o aquecimento do planeta.

De acordo com Gore, existem previsões de que as camadas de gelo do pólo Norte poderiam desaparecer por completo nos meses de verão dentro de cinco anos.

Em 2007, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) divulgou um grande relatório sobre a realidade e os riscos do aquecimento do planeta.

Gore e o IPCC receberam em 2007 o prêmio Nobel da Paz, pela contribuição à conscientização sobre a mudança climática.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u366471.shtml)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Nevascas deixam 15 mortos e afetam 10 milhões na China

Com as mudanças climáticas vai ser cada vez mais comum vermos notícias do tipo desta. Nevou em Bagdá. No Afeganistão, as nevascas foram super-intensas... E aqui no nosso sul? Podem vir a ocorrer extremos que levem a grandes nevascas? Acredito que sim! E a nossa arquitetura? As casas com telhados quase horizontais agüentariam? Com certeza não! Pois deveríamos pensar nisso: telhados bem inclinados na serra. Seguro morreu de velho!

Nevascas deixam 15 mortos e afetam 10 milhões na China

da Efe, em Pequim

A neve que caiu em diversas partes da China matou ao menos 15 pessoas e afetou 10 milhões, informou hoje a agência estatal Xinhua.

Cinco pessoas morreram nos desabamentos de vários edifícios que não conseguiram suportar o peso da neve na província central de Hubei, onde 7,8 milhões foram afetados.

Outra pessoa morreu na vizinha província de Anhui pelo desmoronamento de uma casa, e calcula-se que há 2,84 milhões de afetados.

As outras nove vítimas fatais perderam a vida em acidentes de trânsito causados pela neve, também nessas regiões do centro da China.

Apenas em Hubei, cerca de 11,3 mil casas desmoronaram por causa das fortes nevascas, e 481,3 mil hectares de cultivos foram danificados. As perdas econômicas são calculadas em cerca de US$ 200 milhões.

Empresa árabe anuncia '1ª cidade sustentável' do mundo

Quando experiências deste tipo irão começar aqui no Brasil? Em pequenas cidades isto poderia começar a ser pensado, se as cabeças dos administradores e moradores fosse um pouco mais aberta... Quanto aos árabes exportadores de petróleo, deveriam pensar em fixar o carbono do petróleo que exportam... Que tal florestar o deserto em lugar de criar os projetos turisticos megalômanos (pistas de esqui, arquipélagos artificiais e coisa e tal) que vemos no deserto. Imaginem o que se poderia fazer com irrigação! Recriar uma floresta no deserto! Acham delírio?

Empresa árabe anuncia '1ª cidade sustentável' do mundo

Desenvolvida por arquitetos britânicos, Masdar será livre de emissões e sem carros.

Da BBC Brasil - BBC (via http://www.estadao.com.br/geral/not_ger112719,0.htm)

- Representantes da empresa de energia árabe Masdar Initiative e arquitetos britânicos da Foster and Partners apresentaram nesta segunda-feira, durante uma conferência sobre energia em Abu Dhabi, os detalhes sobre a primeira cidade sustentável do mundo, localizada nos Emirados Árabes Unidos.

Chamada de Masdar ("a fonte", em árabe), a cidade será a primeira livre de emissões de carbono e desperdício. Além disso, será abastecida apenas com energia renovável.

Localizada no deserto nos arredores de Abu Dhabi, a cidade murada será construída em uma área de seis quilômetros quadrados e terá capacidade para abrigar 50 mil habitantes e 1,5 mil estabelecimentos comerciais.

A previsão é de que os primeiros moradores se mudem para a cidade no início de 2009.

Cidade 'verde'

Segundo Norman Foster, da Foster and Partners, Masdar será livre de emissões de carbono, com 100% de sua energia fornecida por fontes renováveis.

A cidade deve abrigar também a maior fonte de energia fotoelétrica (conversão direta da energia solar em energia elétrica) do mundo.

Masdar também não terá desperdício, dizem os arquitetos, já que a previsão é de que 99% do lixo seja reciclado ou transformado em compostos.

Outra novidade é o transporte público da cidade, que não terá carros. De acordo com o planejamento urbano elaborado pelos arquitetos da Foster and Partners, nenhum pedestre terá que andar mais de 200 metros para ter acesso ao transporte público.

Além disso, a maioria das ruas da cidade terá apenas 3 metros de largura e 70 de comprimento para facilitar a passagem do ar e incentivar a caminhada.

"Masdar promete estabelecer padrões para as cidades sustentáveis do futuro", diz um comunicado da Foster and Partners. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Estudo diz que centenas de plantas medicinais correm risco de extinção

E nas nossas florestas, na Mata Atlântica, na Floresta Amazônica? Quantas plantas medicinais podem estar em vias de desaparecer? Quantos filhos e netos podem deixar de ser curados devido à ganância dos pai e avós, que devastaram florestas nativas para plantar soja, pinus e eucaliptos e criar gado?

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u365414.shtml)

Estudo diz que centenas de plantas medicinais correm risco de extinção

da Efe, em Londres

Centenas de plantas medicinais estão em risco de extinção, indica um estudo divulgado nesta segunda-feira pela BGCI (Organização Internacional para a Conservação em Jardins Botânicos). Segundo a pesquisa, a extinção das espécies pode dificultar a descoberta de tratamentos para várias doenças.

De acordo com a BBC, o estudo indica que mais de 50% dos medicamentos são obtidos de plantas em risco de desaparecimento, devido ao aumento das coleções particulares e públicas e, em alto grau, ao desmatamento do planeta.

Os pesquisadores acreditam que estas plantas podem tratar doenças tão graves como o câncer ou o HIV.

Segundo o estudo, foram identificadas cerca de 400 espécies de plantas medicinais em risco de extinção.

Risco

Entre as que correm risco, o estudo cita a Hoodia, uma planta medicinal do sul da África, pertencente à família Apocynaceae, utilizada na medicina para reduzir temporariamente o apetite e que é usada como alimento das tribos da região para enfrentar longas e cansativas caças no deserto, sem sentir a sensação de fome.

Entre estes grupos ameaçados também se encontra a metade da variedade de magnólias, utilizadas na medicina tradicional chinesa há cinco mil anos e na japonesa, e que tem substâncias usadas na luta contra o câncer e as doenças cardíacas.

A organização indica que atualmente há cerca de cinco bilhões de pessoas que se beneficiam destas plantas como remédio, e cada vez mais elas são usadas para elaborar medicamentos em laboratórios.

Por isso, o estudo conclui que a perda destas plantas pode acarretar conseqüências impensáveis no futuro, e problemas imprevisíveis no campo da medicina e no tratamento paliativo das doenças.

A BGCI, com sede em Londres, é uma organização internacional formada por 600 analistas de 120 países.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Porque vocês acham que "ressuscitaram" a exploração de fosfato em Anitápolis?

Vejam o que saiu na ValorOnLine hoje:
"Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), em 2002 eram necessárias 15,6 sacas de soja para adquirir uma tonelada de fertilizante, na média nacional. O custo subiu quase ininterruptamente desde então e atingiu, em novembro do ano passado, 20,8 sacas. "Há 11, 12 anos, era normal gastar 10 sacas de fertilizante por hectare, ou até menos que isso. Agora, o consumo chega a 17 sacas por hectare", diz Silveira. "E não pára de subir"."

É... É o dinheiro que manda... Os endinheirados comem carne e frango aos montes... E o farelo da soja é usado para fazer as rações...

(http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/agronegocios/179/Agricultor+quer+produzir+seu+proprio+adubo+no+MT,08161,,179,4732219.html)

Um exemplo vindo de um país que ganha dinheiro e cria empregos com turismo...

04 de janeiro de 2008 | N° 7935

Visor

  • Praia suja

    O episódio foi testemunhado por um jornalista em férias na ilha de Mikonos, na Grécia, anos atrás. Um turista latino-americano, que participava de um ruidoso grupo num bar de praia, deu uma última tragada no cigarro e, com um piparote, lançou a "guimba" às translucidamente azuis águas do Mar Egeu. Um jovem guia de turismo grego que estava ali perto arregaçou as calças até o joelho, entrou na água, recolheu a imundície e devolveu-a ao porcalhão: "Rogo-lhe, senhor, que não suje o nosso mar". Houve um instante de silêncio, e depois soou uma salva de palmas ao autor da simples, mas exemplar lição de consciência ecológica e educação ao ignaro e grosseiro visitante.

    Iniciada a temporada de Verão em Santa Catarina, muitas das nossas mais conhecidas praias, superlotadas, estão se transformando em verdadeiros lixões a céu aberto. E não só por obra de turistas mal educados mas também de nativos predadores. No final da tarde, quando o sol se põe e a praia se esvazia, o cenário é contristador. Rogamos, senhores - turistas e nativos - , que não sujem nossas praias e nosso mar.

Porque não usar sacolas plásticas nas compras?

Porque podem levar (e estão levando!) à morte vários animais marinhos, como, por exemplo, os golfinhos. Vejam esta (de http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/12/061214_gigantegolfinhorc.shtml):
Homem mais alto do mundo salva golfinhos com braço
Bao retirando os sacos do estômago de um dos golfinhos
O braço de Bao mede mais de 1m de comprimento
O homem mais alto do mundo salvou dois golfinhos na China usando seus longos braços para tirar sacos plásticos dos estômagos dos animais.

Bao Xishun, um pastor do norte da China, foi chamado pelos veterinários que não conseguiam alcançar os sacos plásticos usando seus instrumentos.

A tarefa estava sendo dificultada porque os golfinhos contraíam seus estômagos.

Bao visitou os animais após a operação

Durante o tempo em que os animais permaneceram com os plásticos em seus estômagos, eles entraram em depressão e perderam o apetite, segundo funcionjários do aquário da cidade de Fushun, no nordeste chinês.

Foram colocadas toalhas sobre os dentes dos animais para que Bao pudesse introduzir o braço através de suas bocas sem ser mordido.

Ele então esticou seu braço de 1,06 m até os estômagos deles.

Os veterinários dizem que os golfinhos passam bem e, embora ainda apresentem pequenas quantidades de plásticos em seus estômagos, vão ser capazes de digeri-las.

Bao, de 54 anos de idade, é reconhecidamente o homem mais alto do mundo com 2,36 m de altura. Ele esteve recentemente visitando o Brasil.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Tristeza ver os rios de Anitápolis servirem de esgoto...

Estive em Morretes e o rio é posto na vitrine da cidade! Os restaurantes têm janelões virados para o rio! Uma das praças da cidade, diferentemente da de Anitápolis, fica ao lado do rio. O povo fica sentado olhando as crianças nadarem! É uma atração turistica.
Já em Anitápolis a população vira as costas para o rio do Povoamento! As casas dão fundos para o rio. Mesmo construções em andamento não têm sequer uma janela para o rio! Porque este desprezo? Porque jogam esgoto no rio? Falta de consciência explica isso?
Além disso vejo nos remansos as embalagens PET e os sacos plásticos se acumulando! Triste! A propósito de sacos plásticos, vejam o que aconteceu na China:
(de ValorOnLine - http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/empresasetecnologia/empresas/China+proibe+sacola+de+plastico+fininha,08111,,51,4725419.html)
China proíbe sacola de plástico fininha
Christopher Bodden
11/01/2008


Numa declaração de Guerra à "poluição branca" que está sufocando suas cidades, propriedades rurais e cursos d'água, a China decidiu banir as sacolas de compra de plástico e trazer de volta os velhos sacos de pano - medidas que foram muito bem recebidas por lojistas e consumidores nesta semana.


A decisão elimina as sacolas fininhas e força os comerciantes a mudarem para outra opção, tornando a China a mais nova nação a se voltar contra os sacos plásticos, numa tentativa de eliminar o desperdício e conservar recursos.


Os moradores de Pequim parecem ter recebido a decisão facilmente, num reflexo do aumento da consciência ambiental e da preocupação com a disparada dos preços do petróleo. "Se pudermos reduzir o desperdício e poupar recursos, isso será bom para nós e para o mundo todo", disse Xu Lixian, um universitário que comprava tangerinas em uma banca de rua.


A proibição passa a valer em 1º de junho, dois meses antes do início das Olimpíadas. Em preparação para os jogos, a cidade vem demolindo bairros deteriorados e se esforçando para reduzir a poluição do ar. As Olimpíadas deram um ímpeto a uma série de políticas e projetos, o que aumenta as chances de implementação da proibição dos sacos plásticos.


Sob as novas regras, as empresas ficarão proibidas de fabricar, vender ou usar sacos plásticos de espessura inferior a 0,025 milímetro, segundo a ordem emitida pelo Conselho de Estado, o gabinete do governo chinês. As ordens do conselho constituem o mais alto nível de regulamentação administrativa e suas implementações são cuidadosamente monitoradas.


O uso dos sacos plásticos de maior durabilidade continuará sendo permitido por supermercados e lojas. A decisão, que data de 31 de dezembro e colocada em um site do governo na terça-feira, exige "um retorno aos sacos de pano e cestas de compra para reduzir o uso dos sacos plásticos". Ela também exorta os coletores de lixo a aumentarem seus esforços de reciclagem para reduzir a quantidade de sacos queimados ou enterrados. Autoridades financeiras foram orientadas a considerar medidas fiscais para desencorajar a produção e venda de sacos plásticos.


Internacionalmente, legislações para desencorajar o uso de sacos plásticos vêm sendo aprovadas em partes da África do Sul, Irlanda e Taiwan. Nesses países, as autoridades taxam consumidores que usam sacos plásticos ou taxam as companhias que os distribuem. Bangladesh já proibiu os sacos plásticos, assim como pelo menos 30 vilarejos remotos do Alasca.


No ano passado, San Francisco se tornou a primeira cidade dos Estados Unidos a proibir os sacos plásticos produzidos com derivados de petróleo nos grandes supermercados. Na França, as redes de supermercados vêm evitando usar sacos plásticos e na Alemanha eles precisam pagar uma taxa de reciclagem para usá-los. Há informações de que a sobretaxa imposta pela Irlanda aos sacos plásticos em 2003 conseguiu reduzir bastante a demanda por eles.


O idoso proprietário de uma loja que vende roupas e produtos de mercearia, que forneceu apenas seu sobrenome, Wang, disse que a decisão do governo chinês poderá reduzir inicialmente as vendas, mas que no longo prazo será benéfica. "É um aborrecimento, mas esses sacos realmente provocam muita poluição, de modo que isso deverá ser uma coisa boa", disse Wang. Ele afirmou que a medida vai fazer pouca diferença para seus custos, uma vez que ele gasta apenas 10 yuan (US$ 1,35) por mês com os sacos plásticos.


Xu Lixian, o universitário, disse que a iniciativa mostra que a China fala sério quando afirma que vai se juntar aos esforços globais para conter a deterioração do meio ambiente. "Eu acho que isso mostra que a China está sendo um país responsável", disse o estudante de 21 anos.


Funcionários de grandes supermercados e lojas de conveniência disseram estar meio confusos com a medida e não sabem como será a resposta de seus empregadores.


A nova regra é baixada no momento em que o governo chinês acelera os esforços para combater a poluição que vem acompanhando o forte crescimento da economia do país. Empresas que fabricam produtos de baixo custo para os consumidores mundiais vêm poluindo gravemente o ar e a água. A decisão do governo vem na seqüência de uma campanha de anos contra os resíduos plásticos, ou "poluição branca", que inicialmente foi voltada às caixas de espuma plástica usadas para colocar lanches - podiam ser vistas jogadas por todos os cantos na China.


Os comerciantes começaram a distribuir sacos plásticos finos e baratos para os clientes há cerca de 15 anos, mais ou menos na época em que a China deixou de ser um exportador líquido de petróleo para se transformar em um importador líquido. Nos últimos anos, grandes supermercados aos estilos ocidental ou japonês começaram a superar os mercados tradicionais, eliminando a necessidade dos consumidores levarem suas próprias cestas.


"Nosso país consome uma enorme quantidade de sacos plásticos todos os anos", disse o Conselho de Estado em um comunicado. "Embora os sacos plásticos sejam convenientes para os consumidores, eles têm provocado um grave desperdício de energia e recursos, provocando poluição ambiental por causa de seu uso excessivo, da reciclagem inadequada e outros motivos", explicou o governo.


Nas compras, os sacos plásticos são fornecidos até mesmo para os itens bem pequenos, embora o comunicado não tenha fornecido estimativas relativas ao número específico de sacos consumidos na China ou as economias potenciais em termos de petróleo usado na produção deles.


Jennifer Turner, diretora do Fórum Ambiental da China no Woodrow Wilson Center de Washington, diz que o volume de lixo sólido produzido pela China se encontra num "nível de crise". "Seus aterros sanitários estão chegando à capacidade máxima e estarão cheios em 13 anos", disse ela. Uma proibição como essa, em sua opinião, poderá ser uma maneira importante de educar a população sobre os problemas ambientais enfrentados pela China.


Nos Estados Unidos, cuja população é menos de um quarto a da China, com 1,3 bilhão de habitantes, a revista "Sierra", do Sierra Club, estima que quase 100 bilhões de sacos plásticos são jogados fora a cada ano. O Sierra Club estima que se cada um dos 8 milhões de habitantes da cidade de Nova York usasse um saco plástico a menos por ano, o desperdício seria reduzido em cerca de 100 mil kg.


Na quarta-feira, o Conselho Municipal da Nova York aprovou uma proposta de lei exigindo que as grandes lojas disponibilizem recipientes para sacos plásticos para reciclagem. As lojas também terão de usar sacos com as inscrições: "Por favor, devolva este saco em uma das lojas que estão participando da reciclagem". O prefeito Michael Bloomberg apóia a medida e deverá sancioná-la.


A decisão da China foi bem recebida pelas organizações ambientais, inclusive o Greenpeace, que emitiu um comunicado elogiando a proibição. "O anúncio do Conselho de Estado de proibir a circulação livre dos sacos plásticos é um caso perfeito para combinar as duas maiores forças da proteção ambiental: a participação do público e as diretrizes políticas governamentais", disse o Greenpeace.


Christopher Flavin, presidente do Worldwatch Institute, uma organização de pesquisas independente de Washington, disse que "a China está à frente dos EUA com essa política".


"Eles já tiveram problemas para garantir o cumprimento de programas no passado, mas este é fácil de ser cumprido porque precisa ser implementado no âmbito do varejo", disse Flavin. "Ele não será 100% no primeiro dia, mas no geral, se você voltar daqui um ano vai descobrir que ele está sendo implementado e fiscalizado."


(Tradução de Mario Zamarian)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Rodovia deve ser fechada

Penso em como as estradas sem pavimentação turvam as águas dos rios quando ocorrem chuvas fortes... Sonho com o dia em que TODAS as pequenas estradas serão pavimentadas e as matas ciliares reconstituídas... Muitas espécies de peixes de valor econômico só se reproduzem em cursos d´água límpida...


Vejam esta notícia unusual:

Ambiente (do Diário Catarinense: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1731693.xml&template=3898.dwt&edition=9098&section=213)

Rodovia deve ser fechada

MPF aciona Porto Belo

A Rodovia Turística Porto Belo - Bombinhas, que liga os dois municípios, deve ser fechada por ter sido construída em área de preservação permanente, causando dano ambientais.

Uma ação civil pública do Ministério Público Federal em Itajaí pede a condenação do município de Porto Belo a recuperar a área degradada pela reabertura e alargamento, sem licença ambiental, da estrada que passa sobre o Morro Santa Luzia, localizado entre as duas cidades, e que deu origem à rodovia.

Segundo a ação, com trechos que cruzam duas unidades de conservação (a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Morro de Zimbros e a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) da Costeira de Zimbros), a rodovia turística suprimiu vegetação de Mata Atlântica, e está sobre área onde há espécies da flora ameaçadas de extinção.

Porto Belo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ocorrência de PUMA CONCOLOR em Santa Catarina

OCORRÊNCIA DE PUMA CONCOLOR (LINNAEUS) (FELIDAE,
CARNIVORA) EM ÁREAS DE VEGETAÇÃO REMANESCENTE
DE SANTA CATARINA, BRASIL
Marcelo Mazzolli1

Veja artigo completo em http://uniplac.net/~puma/puma.pdf

ABSTRACT. PRESENCE OF PUMA CONCOLOR (LINNAEUS) (FELIDAE,
CARNIVORA) ON REMNANT HABITATS IN SANTA CATARINA, BRAZIL.
Several reports on puma (Puma concolor) have been done in the State of Santa
Catarina, Southern Brazil, most of them in remnant original habitats above 800
meters. These records show a thight relationship between the puma with the altitude
and mostly with the habitat quality. In the Eastmost side of Santa Catarina, these
habitats are found alongside the mountain chains of Serra do Mar e Serra Geral,
and limit the distribution of puma in the east side of the State. The definite
implementation of National Parks and Reserves, studies of movements, and
polimorfism analyses are suggested, in order to provide protected habitats and assure
the genetic flow amongst puma populations.

O tamanho do animal e o tipo de dieta do puma — Puma concolor (LINNAEUS,
1771) — exigem que este felino ocupe uma grande área para assegurar sua sobrevivência.
Com distribuição original extensa e contínua nas Américas, e adaptabilidade para
sobreviver em vários tipos de ambiente, suas exigências de área e alimentação só
recentemente mostram-se um fator de restrição para sobrevivência da espécie.
O puma ocorria originalmente desde o norte da Colúmbia Britânica, no Canadá,
até o sul da Argentina. Foi registrada a existência de pumas desde o nível do mar até
4.000 metros de altitude, e de áreas desertas até florestas tropicais da América do Sul.
Atualmente a pressão de caça e o desmatamento tem restringido seu território às áreas
montanhosas e menos populosas dos Estados Unidos e Canadá (CURRIER, 1983).
IHERING (1892) observou um retrocesso semelhante na distribuição do puma para áreas
montanhosas no Rio Grande do Sul, sul do Brasil.
O puma é considerado raro ao longo de toda a sua distribuição, ameaçado pela
caça, desmatamento e caça intensiva de suas presas (EMMONS, 1990), e ameaçado de
extinção no Brasil (BERNARDES et.al., 1990).
1. Biólogo, Projeto Puma, e-mail: marcelo_puma@yahoo.com

Revta bras. Zool. 10 (4): 581-587, 1993

(...)

Poucos estudos do puma foram realizados na América do Sul. YOUNG &
GOLDMAN (1946) e CABRERA (1957) estudaram a sistemática a nível de subespécie,
WILSON (1984), YáNEZ et.al. (1986) e EMMONS (1987) estudaram hábitos alimentares,
COURTIN et.al. (1980) estudaram, além de hábitos alimentares, preferências de habitat.
GREER (1968) e CARVALHO (1968) publicaram notas acerca de taxas de crescimento e
XIMENEZ (1972) sobre ampliação de distribuição da espécie. No Brasil os únicos
estudos de ecologia do puma foram feitos por SCHALLER (1983) e CRAWSHAW &
QUIGLEY (1984).
Os relatos mais precisos da antiga distribuição de "onças e tigres" no litoral
catarinense, são aqueles feitos por navegantes estrangeiros. Estes citam a ocorrência de
"onças e tigres"* na Ilha de Santa Catarina (FRéZIER, 1979; SHELVOCK, 1979; DON
PERNETTY, 1979). Segundo DON PERNETTY (1979), que desembarcou na Ilha em
novembro de 1763, "...nós apreendíamos sobretudo as onças, das quais nos tinham
mostrado algumas garras incrustadas em prata, e que os nativos diziam ser muito mais
comuns e cruéis que os tigres". KRUSENSTERN (1979) observou, em 1803, que já
haviam sido feitos extensos desmatamentos na Ilha de Santa Catarina, e que as "onças"
haviam desaparecido.
Neste trabalho não foi possível cobrir todo o Estado de Santa Catarina,
entretanto, são apresentados aqui um número significativo de registros de puma em
diversas localidades do Estado, os quais evidenciam uma estreita relação entre a
ocorrência deste felino com a altitude e principalmente com a qualidade do habitat.
ÁREA DE ESTUDO
O estudo foi realizado entre as Latitudes 26°S e 30°S, e Longitudes 52°W e 48°W,
no Estado de Santa Catarina.
O território catarinense está situado na Região Sul do Brasil, entre os Estados do
Paraná e Rio Grande do Sul, e faz divisa a Oeste com a Argentina. Apresenta um clima
subtropical, com temperaturas médias anuais que variam de 21,8°C no litoral a 13,0°C no
planalto (GAPLAN, 1986) .
Santa Catarina caracteriza-se por apresentar um altiplano levemente inclinado
para oeste e uma área que se desenvolve na borda do planalto até o mar, conhecidos,
respectivamente, por Região do Planalto e Região do Litoral e Encostas, e separadas
pelas Serras do Mar e Geral (PELUSO JúNIOR, 1986)(Fig.1). A Serra do Mar localiza-se
próxima ao litoral e ocupa um pequena faixa do litoral catarinense, e a Serra Geral
encontra-se mais afastada para o interior, fazendo com que o limite com o altiplano, na
maior parte do território catarinense, seja a Serra Geral (PELUSO JúNIOR, 1986).


Fig.1. Puma concolor. Ocorrência do puma no Estado de Santa Catarina, de acordo com o tipo de
ambiente. Em cinza os locais com vegetação primária remanescente acima de 800 metros de
altitude. Os números indicam localizações do puma nos municípios: 1-Praia Grande, 2-Meleiro, 3-
São Joaquim, 4-Urupema, 5-Urubici, 6-Bom Retiro, 7-Alfredo Wagner, 8-Anitápolis, 9-São
Bonifácio, 10-Antônio Carlos, 11-Blumenau, 12-Brusque, 13-Rio dos Cedros, 14-Rio Negrinho,
15-Joinville, 16-Campo Alegre, 17-Garuva, 18-Itapoá, 19-Rio do Campo, 20-Curitibanos, 21-Agua
Doce, 22-Ponte Serrada.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Pinus invasor - praga!

Pinus invasor

Descrição da invasão:

A Estação Ecológica de Itirapina possui cerca de 2500 há de área, formada principalmente por remanescentes de campo cerrado e campo sujo (uma das últimas áreas nativas com esse tipo de vegetação no estado). A Estação Ecológica faz divisa com eucaliptais da Ripasa, com a represa do Lobo (Broa) e com a Estação Experimental de Itirapina, com 3000 há de talhões de Pinus eliottii. Uma boa parte da Estação Ecológica está infestada de pinus, em alguns pontos distantes 3 ou 4 km dos talhões. A administração da Estação (Instituto Florestal) vem realizando desde o ano passado um programa de erradicação dos pinheiros, através do corte das árvores e brotos, mas a falta de verbas atrasou a conclusão da operação. Outro problema é que boa parte da área vira um brejo na estação chuvosa, principalmente onde estão as maiores infestações, o que dificulta o acesso e a operação. A braquiária também causa problemas no local, ela invade a estação a partir dos aceiros feitos anualmente para combater as queimadas. As laterais já está todas tomadas por este capim.

Ameaça à Floresta Atlântica em Anitapolis/SC


Ameaça à Floresta Atlântica em Anitapolis/SC


Foto ilustrativa

AÇÃO PODE FOMENTAR O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA E CERRADO

(21.08.06) O Grupo B u n g e - Y a r a comprou a Serra do Rio do Pinheiro em Anitapolis, SC para explorar uma jazida de fosfato. Segundo os investidores será um investimento de baixo custo e grande retorno. O fosfato produzido será para abastecer a industria de fertilizantes brasileira. Os fertilizantes produzidos serão utilizados na agricultura em expansão do soja. A B u n g e vem sendo responsabilizada pela Funaguas (www.funaguas.oreg.br) pela destruição do cerrado no Maranhão e Piauí que vem utilizando a lenha para os fornos de suas industrias no Piauí e Maranhão.

O fosfato produzido em Anitapolis servirá para fertilizantes a ser usado no soja na Amazônia que tem causado desmatamentos se precedentes (www.greenpeace.org.br). Desta forma, caso a B U N G E / Y A R A consiga o licenciamento ambiental para operar a jazida de fosfato em Anitapolis estará causando a destruição de 10 mil hectares de Floresta Atlantica em Santa Catarina e ainda fomentando o desmatamento na Amazônia e Cerrado brasileiro.

A operação da fosfateira em Anitapolis estará também contaminando o Rio Braço do Norte com metais pesados e causando chuva acida.

A Associação Montanha Viva (www.associacaomontanhaviva.blogspot.com) está com uma campanha contra este empreendimento danoso ao meio ambiente de Santa Catarina. (Tânia Rocha - tania_rocha@yahoo.com).

(DO "JORNAL LOCAL", QUE COLOCOU À DISPOSIÇÃO DO GRUPO B U N G E - Y A R A UM ESPAÇO PARA APRESENTAR A SUA VERSÃO.

MAIS SOBRE A CONEXÃO ANITÁPOLIS-AMAZÔNIA

de http://mataatlanticasc.blogspot.com/2007/01/mais-sobre-coneco-anitpolis-amaznia.html

MAIS SOBRE A CONEXÃO ANITÁPOLIS-AMAZÔNIA

A última edição da Revista National Geografic Brasil traz uma reportagem muito atual sobre o que temos discutido neste blog sobre a questão da proposta insana do Governo Estadual de Santa Catarina estar se movendo com destreza nos labirintos da politica catarinense em busca da licença ambiental para que o Projeto Anitapolis seja aprovado.

Na reportagem da revista National Geografic podemos ver através das excelentes fotos do fotógrafo Alex Webb o que temos feito com nossa Amazônia. Fazendas com mais de 400 mil hectares, tendo na agroindustria do soja seu principal produto.

Tempos atrás eram os bois levados pelos migrantes do sul brasileiro para ocuparem o espaço aberto pelas madeireiras. Os pastos rapidamente se transformaram em desertos que facilitaram os incêndios e mais perda da cobertura florestal.

Agora a agroindustria toma o terreno das florestas milenares repletas da maior biodiversidade do mundo. Esta atividade tida como rentável pelos economistas, ocupa pouquíssimos funcionários e deixa outras centenas de antigos moradores sem teto e sem sustento. Para uns poucos beneficiarios desta atividade predatória e com vista extremamente curta, é o progresso. Afinal a Amazonia é grande o suficiente para conter uma Europa inteira em seu território.

Dentro de poucos anos, teremos mais agroindústriais na penúria como tantos outros que estão vivendo esta realidade no sul do Brasil endividados e sem prespectivas. Certamente, estes cidadões irão correr aos líderes governamentais à procura de moratórias e fundos para cobrir suas perdas as custas dos demais cidadões do país que ficaram sem auxilio saúde, educação e o próprio ambiente que continua à espera de recursos.

E ANITÁPOLIS? O que tem a ver com isso? Nosso governador Luiz Henrique - ilustre ganhador do Prêmio A Moto-serra do Ano - está apostando no licenciamento ambiental do seu tão amado Projeto Anitápolis, que nada mais é do que a abertura da fosfateira que pretende suprir com fertilizantes a agroindústria na Amazônia e outros recantos do país e do mundo.

Com esta perda de florestas que estamos enfrentando, as mudanças climáticas estão chegando a galope. Olhamos a tudo isso parados inertes sem ação alguma, curtindo nossa vida em casa, aparentemente longe disto tudo. Será que estamos tão longe e protegidos?

Aposta no turismo ecológico

de
Aposta no turismo ecológico
A Acolhida na Colônia, organização não-governamental de Santa Catarina, recebeu prêmio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento por promover o agroturismo co m o alternativa econômica para agricultores familiares empobrecidos
Por Ottoni Fernandes Jr, de Santa Rosa de Lima (SC)
A produção de alimentos orgânicos e o agroturismo são alternativas para os agricultores familiares e contribuem para preservar mananciais que abastecem cidades do litoral

RPPN Rio das Lontras

Vejam em http://rppnriodaslontras.blogspot.com/:

RPPN Rio das Lontras

RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) é uma Unidade de Conservação protegida por Lei em caráter perpétuo por iniciativa dos proprietários. O blog da RPPN Rio das Lontras comenta assuntos relacionados ao meio ambiente e qualidade de vida.

Se você não quer correr o risco de ter suas terras declaradas ociosas para fins de reforma agrária, use este método! Declare uma parte como sendo RPPN!

Turismo ético e inclusivo - O agroturismo em Santa Rosa de Lima, Anitápolis e região

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excerto:

O agroturismo em Santa Rosa de Lima

O agroturismo teve início no final do ano de 1998, mas, bem antes, na década de 90 se iniciaram as discussões sobre a necessidade do plantio orgânico, e de acordo com Guzzatti esta proposta nasceu com (p. 87) “um grupo de pequenos agricultores e técnicos interessados na promoção da agricultura de grupo, como forma de viabilização das pequenas propriedades rurais”. Quando o agroturismo passou a ser parte da pauta de discussões, os agricultores conseguiram parcerias com várias entidades francesas, entre elas a Associação de Agroturismo “Accueil Paysan[2].

É importante lembrar que antes do movimento orgânico, o êxodo rural era comum na região das Encostas da Serra Geral devido a pouca movimentação econômica e social e do isolamento dos municípios da região, ocasionando a saída dos jovens, que iam para as grandes cidades atrás de educação e emprego. Além da criação de oportunidades de trabalho e de renda, este projeto se inseriu em um objetivo maior na região, que foi de superar a prática do uso de agrotóxicos, predominante entre boa parte dos produtores.

Para que houvesse a implementação do agroturismo, foram necessários encontros para a sensibilização da população e das lideranças locais, pois para eles era difícil acreditar que esses pequenos municípios pudessem atrair turistas. Esta sensibilização se iniciou com palestras nas comunidades municipais e houve de início grande confusão com o termo “turismo rural”, pois os agricultores imaginaram que teriam que construir hotéis fazenda. Para melhor esclarecer estes agricultores quanto ao tipo de turismo adotado, realizaram-se reuniões em que se optou pelo segmento agroturismo como formato da atividade, com debates de esclarecimentos e viagens para que os agricultores conhecessem algumas experiências de agroturismo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em outro momento, os agricultores se organizaram em grupos de trabalho, para a elaboração de um consórcio entre as propriedades, a fim de evitar a concorrência e a oferta dos mesmos serviços. Para tanto, foi realizado um diagnóstico rápido participativo (DRP) que revelou as vocações das propriedades e auxiliou na formatação do circuito de agroturismo na região.

Após o diagnóstico, o passo seguinte foi à constituição de uma associação de Agroturismo, a “Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia”, em 1989, tendo por objetivo o planejamento das atividades turísticas e a definição das normas da entidade [3] para organização da infra-estrutura de hospedagem e recepção. Essa associação garantiu para as famílias a capacitação através de cartilhas, cursos de curta e longa duração, além da inclusão dos municípios no Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT), além da contratação de consultorias especializadas. A princípio os serviços foram divididos em quatro categorias: Hospedagem na Colônia; Alimentação Colonial; Lazer na Colônia e Conhecendo a Colônia.