sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A vocação da Serra Catarinense? o Ecoturismo!

Deu no DC de hoje:

Ecoturismo pouco explorado

O ecoturismo atrai apenas 6% dos turistas que visitam Florianópolis. No Brasil, segundo o levantamento do WTTC, este número chega a 21%. Mais de 90% dos visitantes procuram a Capital pelo sol e praia. Isso ajuda a explicar porque a cidade praticamente ignora o viajante solitário, dando prioridade aos que estão em férias familiares (43%), passeando com amigos (22%) ou casais sem filhos (20%).

Acreditando no potencial das belezas naturais do Estado, o diretor da Pousada da Ilha do Papagaio e presidente da Associação Brasileira de Turismo Responsável, Renato Sehn, vai integrar o recém-formado Conselho de Unidades de Conservação, coordenado pelo presidente da Fatma, Murilo Flores. Será criado um modelo para atrair turistas e recursos para os parques nacionais e estaduais, de maneira a viabilizar o plano de manejo dos mesmos e fazer com que as pessoas possam visitá-los. Os parques se tornariam então auto-sustentáveis.

– Há como se ter o equilíbrio. Os dois lados tiram proveito, o desenvolvimento e a sustentabilidade.

Além disso, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 devem ajudar a imagem do Brasil como um todo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Proteger as Montanhas da Serra Geral de Santa Catarina

Porque nã a Serra Geral?

Entidade mundial de montanhas é criada para promover turismo sustentável

da Efe, em Lushan (China)

Achar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico dos povos de montanha, a promoção do turismo e a defesa do ambiente é o grande objetivo da Associação Internacional de Montanhas Famosas, criada na China e que é integrada também pelo Geoparque Araripe, no Ceará.

As montanhas são, na China, ponto de peregrinação, descanso e contemplação há séculos. Muitas, inclusive sagradas para o budismo, sofreram uma deterioração ambiental derivada do desenvolvimento econômico e agora o país busca o apoio internacional para freá-lo.

Com esse objetivo, nasceu na semana passada, em instalações do monte Lushan (um dos mais visitados da China), a Associação Internacional de Montanhas Famosas, criada para dividir experiências de desenvolvimento econômico e proteção ambiental entre os cinco continentes.

Divulgação
Associação Internacional de Montanhas Famosas promove o turismo sustentável em locais como o monte Lushan, na China
Associação Internacional de Montanhas Famosas promove o turismo sustentável em locais como o monte Lushan, na China

Araripe é o único geoparque da América Latina e uma das maiores jazidas de fósseis cretáceos do mundo.

"Queremos nos organizar para promover um desenvolvimento do turismo que possa expandir a economia, mas sem prejudicar a riqueza de um parque que mostra os nexos geológicos entre África e América do Sul", explica Mônica Alves, representante de Araripe nas conferências e assessora do Banco Mundial.

A associação, que conta com o apoio da Unesco, reúne, além do Araripe, montanhas turísticas como o Kilimanjaro (Tanzânia) e o monte Hood (Estados Unidos), além de parques naturais de montanha de Alemanha (Bergstasse), Áustria (Eisenwurzen) e Romênia (Gaina e Covsna).

O presidente do novo grupo e principal responsável da Associação para a Amizade do Povo Chinês com o Estrangeiro, Chen Haosu, confia que no futuro mais representantes de montanhas de todo o mundo vão aderir à causa.

"Problemas como a mudança climática e o aumento do turismo requerem soluções científicas, que esperamos que surjam neste fórum", destacou Chen nas conferências de Lushan.

Assim, explicou que se trata de ver as montanhas a partir de três olhares: científico, meio ambiental e econômico.

Os membros da nova organização são chamados de geoparques, conceito que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como zonas do mundo de grande importância científica não só por seu valor geológico, mas também ecológico, cultural e arqueológico.

Lushan é um bom exemplo, já que a seu valor natural (gargantas, precipícios, biodiversidade) se soma sua riqueza histórica.

O desenvolvimento tem que servir também para as povoações locais, como os 500 mil habitantes que vivem na zona de Araripe ou os mais de 4,5 milhões do distrito de Jiujiang, onde está Lushan --13 mil deles vivem diretamente do turismo, nas encostas da montanha.

O problema nas montanhas chinesas é, na verdade, o do país todo: um crescimento a um ritmo que ronda 10% anuais nos últimos 20 anos e que aconteceu sem qualquer preocupação com a deterioração meio ambiental.

Os montes chineses, desde o Everest até cúpulas sagradas como Taishan, enfrentam, além de problemas com turistas, a chuva ácida das centrais térmicas alimentadas por carvão e complicações com a construção sem freio de hotéis.

A China, que mostrou nos últimos anos certa conscientização sobre o problema --embora os resultados práticos tenham sido poucos--, convoca agora a comunidade internacional para compartilhar ideias nesse sentido.

Menos esgoto nos rios...

E em Anitápolis ainda estão jogando esgoto no rio do Povoamento...


MENOS ESGOTO NO TIETÊ


Despoluir o Tietê é obra para algumas gerações. Durante décadas o rio foi usado como esgoto a céu aberto da maior cidade do país. O resultado está aí para todo mundo ver. Basta circular pela avenida marginal e abrir o vidro do carro ou do ônibus. Surge agora uma boa notícia: a Sabesp obteve financiamento de cerca de R$ 1 bilhão para deslanchar a terceira fase do Projeto Tietê. O programa existe desde 1992 e já engoliu R$ 1,6 bilhão.

Na nova etapa, que irá até 2015, a meta é ampliar a coleta de esgotos dos 84% atuais para 87%. Um pouco mais perto dos 95% considerados como universalização desse serviço básico. Ao lado da água encanada, esgotos recolhidos e tratados ajudam a acabar com doenças infecciosas e a diminuir a mortalidade infantil. Deveria ser a preocupação de todo e qualquer governo. A Grande São Paulo até que não vai mal na matéria, diante da realidade nacional. No Brasil como um todo, um quarto das casas ainda está desligada da rede de coleta. O problema é que nem todos os detritos recolhidos passam por limpeza nas estações de tratamento. Somando com o que vai parar direto nos rios, quase um terço do esgoto da região metropolitana fica por aí, ameaçando a saúde da população. (Envolverde/Governo do Estado de SP).

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Quando Anitápolis irá tratar seu esgoto?

Quando o rio já estiver como o Tietê?

Projeto de despoluição do Rio Tietê recebe mais US$ 600 milhões

Publicada em 15/10/2009 às 12h23m

O Globo

SÃO PAULO - A Sabesp, companhia de saneamento básico de São Paulo, vai aumentar de 84% pra 87% a coleta de esgoto na Região Metropolitana e de 70% para 84% o índice de esgoto tratado na região. Com isso, deverá reduzir a poluição do Rio Tietê, que recebe boa parte do esgoto não tratado da região. Para o serviço, o BID aprovou empréstimo de US$ 600 milhões, destinado à Sabesp.
(de http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/10/15/projeto-de-despoluicao-do-rio-tiete-recebe-mais-us-600-milhoes-768064722.asp)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cadeia nos caçadores!

Colônia penal! Vão aprender a criar galinhas!

08/10/2009 - 09h53

PF deflagra operação contra caça predatória no RJ

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da Folha Online

A Polícia Federal deflagrou a operação "Nariz de Pedra" para coibir a caça predatória em municípios do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (8). Em nota, a PF informou que deve cumprir sete mandados de prisão e 33 mandados de busca e apreensão hoje, nas cidades Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Guapimirim e Miguel Pereira.

Animais como pacas, porcos do mato, cotias, tatus e cervos, entre outros, estavam sendo caçados "durante décadas e indiscriminadamente" no interior da Reserva Biológica do Tinguá, área de 24 mil hectares que abrange seis municípios do Estado do Rio de Janeiro.

André Pessoa/Folha Imagem
Mamífero caititu, também conhecido como porco-do-mato, anda em floresta no Rio de Janeiro; PF deflagra operação contra caça predatória
Mamífero caititu, também conhecido como porco-do-mato, anda em floresta no Rio de Janeiro; PF deflagra operação contra caça

A PF afirma que, apesar de se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, na qual o acesso é limitado apenas a pesquisas científicas, "a população de seu entorno insiste em adentrá-la, desrespeitando as leis ambientais".

"Com base nas informações colhidas nas incursões, ocasiões em que foram presos inúmeros caçadores, interceptações telefônicas e levantamentos no local, uma quadrilha de caçadores foi descoberta na região", informou o comunicado.

Para a prática de caça, os infratores usam armas de fogo, arapucas, redes e trabucos (armadilhas de detonação com linha esticada). Também há um restaurante na região, cuja especialidade é carne de caça --algo que acaba por estimular a prática de caçadas predatórias.

"Os caçadores [também] causam enorme destruição ambiental, inclusive contra a flora, eis que passam dias a fio acampados em ranchos construídos com árvores da reserva, incrustados em amplas clareiras", diz a nota.

Os investigados da operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada, posse de arma de fogo de uso permitido ou restrito e caça ilegal, cujas penas somadas podem chegar a 11 anos de prisão.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u635256.shtml)

Cultura de Consumo

Deu no DC de hoje (08/10/2009):
Cultura de consumo está saindo caro

Os especialistas que participam do encontro em Araranguá são unânimes em dizer que os fenômenos climáticos freqüentes são o preço que se paga pela cultura de consumismo.

O pesquisador da Rede Brasil de Justiça Ambiental Marcelo Calazans reforça que as soluções tecnológicas contra as intempéries não resolvem os problemas climáticos, pois não alteram o estilo de consumo das sociedades. Os países desenvolvidos não querem reduzir o padrão de consumo, e os países em desenvolvimento querem elevá-lo:

– A ciência referenda o nosso mau comportamento. A mesma ciência que nos dá comodidade, industrializa, cria produtos e moderniza. Ela não traz a solução.

O geólogo e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Fernando Scheibe chama a atenção para os efeitos do desenvolvimento no sistema aquífero da região. Um estudo de doutorado da universidade aponta a contaminação de alguns pontos do lençol freático pela água contaminada do Rio Mãe Luzia, usada para irrigar granjas de arroz cultivado na região.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Espécies ameaçadas em Santa Catarina

Lista de animais ameaçados de extinção em Santa Catarina deve ser divulgada em 2010

Estado é o único do Sul e Sudeste que ainda não conhece espécies em risco

Até agosto de 2010, deve ser finalizado o estudo que relaciona os animais ameaçados de extinção em Santa Catarina. A previsão é da coordenadora técnica da organização não-governamental Ignis, com sede em Itajaí, no Litoral Norte, Ana Maria Torres Rodrigues, responsável pelo levantamento inédito.

Apenas o Estado ainda não dispõe da lista das espécies da fauna que podem desaparecer nos próximos anos entre os das regiões Sul e Sudeste.

Pesquisadores de todo o país participam da força-tarefa. Os trabalhos tiveram início em 2007, de forma voluntária, com a criação da ong por profissionais de meio ambiente. O objetivo era desenvolver estudos para auxiliar na recuperação e preservação ambiental.

— Todos tínhamos ciência da importância deste estudo e, acreditamos que a criação da ong seria a forma mais fácil e menos burocrática de viabilizá-lo — ressalta Ana Maria, integrante do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul) do Instituto Chico Mendes.

Em 2008, a organização apresentou o projeto à Fundação do Meio Ambiente (Fatma), que destinou R$ 380 mil para custear o estudo.

Desde o ano passado, pesquisadores de universidades catarinenses e de outros estados reúnem os levantamentos num banco de dados. O trabalho envolve pelo menos 100 especialistas de todas as regiões do país.

Os pesquisadores foram divididos em grupos de estudo, por grupos da fauna. Frequentemente são realizados encontros pelo Estado para analisar os dados já coletados e debater o desenvolvimento da pesquisa, que segue a padronização internacional da área.

A ong também promove palestras sobre educação ambiental nas comunidades onde os membros do projeto atuam.

— A partir do conhecimento, vamos conseguir conscientizar a população e desenvolver novas políticas de preservação da nossa biodiversidade — ressalta.

A partir de fevereiro do próximo ano, adianta a coordenadora técnica, a pesquisa entra em sua fase final — quando será possível contabilizar o número de espécies ameaçadas.

Projeto de Lei

De acordo com Hélio Bustamante, chefe do Núcleo de Fauna do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, a pesquisa deverá servir para a criação de um projeto de lei estadual — aumentando as penalidades para os crimes envolvendo os animais ameaçados.

— A multa por se matar um animal silvestre protegido por lei é de R$ 500, atualmente. Mas se (o animal) é relacionado entre os ameaçados, o valor passa para R$ 5 mil — explica Bustamante.

Ele ressalta que a legislação considera crime relacionado à fauna matar, recolher ou perseguir animais silvestres, além de expô-los à maus-tratos. O dirigiente garante que de traçar um panorama da fauna catarinense, o estudo vai permitir a conscientização da sociedade.

— Pouca gente sabe, por exemplo, que em ilhas do Litoral Catarinense existe uma espécie única de preá, que pode ser hoje o mamífero mais ameaçado do Estado. Só existe aqui — finaliza.

DIARIO.COM.BR

(http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a2675263.xml)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dez Destinos Referência - Anitápolis entre eles!

Qual é, então, a vocação da região? Mineração a céu aberto??

“O Projeto dez Destinos Referência em Segmentos Turísticos visa desenvolver a gestão do turismo em 10 municípios referência, de forma sustentável com a participação de entidades locais públicas, privadas e do terceiro setor, com planejamento estratégico e definição de projetos prioritários”, explica Sáskia Lima.

Além de São João del-Rei, o MTur trabalha a estruturação dos destinos referência Sol e Praia (Jericoacoara/CE), Aventura Especial (Socorro/SP), Rural (Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rancho Queimado, Urubici/SC), Aventura (Lençóis/BA), Ecoturismo (Santarém/PA), Negócios e Eventos (Ribeirão Preto/SP), Cultural (Paraty/RJ), Pesca (Barcelos/AM) e Cinema (Brasília/DF).

(Vejam o texto na íntegra em http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=92230)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pequenas propriedades rurais: minifundios.

Deu no DC de 01/10/2009:

Censo mostra peso da agricultura familiar

Em SC, 87% dos estabelecimentos agropecuários incluem-se nesta categoria, aponta o IBGE

O campo encolheu em área e postos de trabalho, mas a sua produtividade cresceu em SC. A análise tem como base no Censo Agropecuário do IBGE, divulgado ontem (veja quadro). Além disso, o Estado aparece como o segundo com menor concentração de terras no país, atrás apenas de Roraima e bem abaixo da média nacional.

O estudo deu ênfase ao peso da agricultura familiar na cesta básica dos catarinenses e dos brasileiros. Dos 193,6 mil estabelecimentos agropecuários de SC, 168,5 mil, ou 87% do total estavam incluídos nesta categoria – no país, o índice é de 84%.

Segundo o censo, no Estado, 63,8% do arroz em casca, 79,2% do feijão preto, 93% da mandioca, 87,1% do leite de vaca, 67,8% do plantel de aves e 66% do de suínos têm origem nas pequenas propriedades.

Para o ministro interino do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Daniel Maia, os números são motivo de comemoração.

– Há um conjunto de ações que garantem segurança e estabilidade para o produtor, como o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) e a Previdência Rural. Antes, os produtores migravam para a cidade. Agora, podem ficar no campo – afirmou.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, discordou publicamente da avaliação feita pelo colega de governo. Para ele, como o IBGE incorporou à agricultura familiar as pequenas propriedades, o desempenho do setor ganhou destaque e ofuscou a importância do agronegócio na balança comercial.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criticou o aumento da concentração de terras revelado pelo estudo, o que, na visão da entidade, demonstra que a política agrária do governo não deu resultados.

– Não basta dar a terra, é preciso dar condições para que o produtor permaneça nela – observou a coordenadora de assuntos econômicos da CNA, Rosimeire Santos

(de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2671139.xml&template=3898.dwt&edition=13230&section=129)

A água. Sem ela que sobrevive?

Coluna do Cacau Menezes, DC de 01/10/2009:

Como cuidar da água

Há 20 anos, o abastecimento de água de Nova York é garantido por produtores rurais que possuem propriedades a um raio de até 200 quilômetros de distância da cidade, informou O Estado de S. Paulo. “Para garantir o abastecimento humano, o governo fez acordos com os produtores rurais e passou a pagá-los para que adotassem práticas menos intensivas”, conta Raul Telles do Valle, do Instituto Socioambiental.

Enquanto isso, aqui em Santa Catarina, aprovam lei ambiental que reduz a margem de proteção da mata ciliar e querem ampliar a ocupação humana na região de Pilões, principal bacia de captação da água que abastece a Grande Florianópolis.

(de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2671097.xml&template=3916.dwt&edition=13230&section=1328)