quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tomates sem veneno

Uma dica para os amigos produtores da serra:

Tomates sem veneno

CAMPO DE IDÉIAS - Insetos que transmitem viroses são as principais pragas do tomateiro. Eles costumam atacar a planta na fase inicial do cultivo, até 60 dias após a germinação. Veja como controlar esses insetos sem usar agrotóxicos

O Estado de S.Paulo

- Tripes: São insetos pretos, finos, alongados e pequenos, com 2 a 3 milímetros de comprimento. Para controlá-los, além da proteção física (telamento), pode-se pulverizar repelentes naturais, biofertilizantes, plantas repelentes (crotalária)

Pulgões: Têm 2 milímetros de comprimento, cor verde clara, com a cabeça, tórax e antenas pretas. Deve-se telar a cultura e pulverizar repelentes naturais, caldas de proteção e usar biofertilizantes e plantas repelentes (crotalária). Há também armadilhas adesivas, de cor amarela

Mosca-branca: O inseto adulto mede 1 milímetro de comprimento. Tem quatro asas e três pares de patas, longas e finas. Em regiões quentes e secas, pode-se cobrir o canteiro com plástico colorido (amarelo). A cor atrai os insetos, que morrem com a alta temperatura do plástico. Outra opção é aplicar a mistura de sabão e cal hidratada. Plantar sorgo granífero, em faixas protetoras circundantes de 15 a 20 metros, é outra forma de controle, pois atrai predadores

Ácaros: São sugadores de seiva, localizam-se sob as folhas, em colônias, e são imperceptíveis a olho nu. Forma de controle: calda de enxofre

Broca pequena dos frutos: O adulto é uma mariposa de 25 milímetros de envergadura, com asas transparentes. Pode-se aplicar produtos inseticidas naturais, como nim e pirolenhoso, e adotar armadilhas com feromônio. É preciso também fazer a catação dos frutos
caídos

Traça do tomateiro: O inseto adulto é uma pequena mariposa de cor cinza-prateado. As fêmeas têm hábitos noturnos e põem cerca de 200 ovos nas folhas, caules e frutos. Além de armadilhas com feromônios, pode-se aplicar inseticidas naturais, como nim e pirolenhoso, e catar os frutos caídos.

Mosca minadora: O inseto adulto é uma mosca com 1,5 milímetro de comprimento. Pode-se aplicar produtos inseticidas naturais, como nim e pirolenhoso, e adotar armadilhas com feromônio. É preciso também fazer a catação dos frutos caídos.
(de http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup165176,0.htm)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Há logo ali em Berkeley Square, uma árvore avaliada em US$ 1,5 mi

A opinião de um brasileiro que deve refletir a de milhões de outros, sobre uma árvore...

Para mim as árvores são seres vivos, não têm preço!

"Há logo ali em Berkeley Square, no elegante bairro de Mayfair, aquela mesma praça onde na canção um rouxinol cantou, uma árvore avaliada em US$ 1,5 milhão.

Só pode ser um plátano. Um tremendo plátano. Tem 1 metro e 80 centímetros de diâmetro. Olhando bem para o plátano, eu não daria mais que US$ 50, e mesmo assim com direito de nele colocar balanço."
Ivan Lessa

Integra do artigo em http://www.estadao.com.br/geral/not_ger163947,0.htm

Homem é assassinado depois de denunciar desmatamento

Mais um mártir...


Homem é assassinado depois de denunciar desmatamento

da Agência Folha

Um homem foi morto a tiros anteontem, em Tucuruí (389 km de Belém), após denunciar o desmatamento ilegal na região. Enival Barbosa Machado disse ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) que uma comunidade distante cerca de 100 km da cidade estava derrubando a floresta de maneira irregular (sem planos de manejo ou em área proibida) e vendendo o material para madeireiras.

Dois homens em uma moto passaram pela vítima. O que estava na garupa atirou. Um suspeito foi preso.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

SP reconhece 4 primeiras reservas particulares naturais

Enquanto isso, em Santa Catarina a devastação prossegue, célere! Quantas RPPNs existem aqui? Quantos cidadãos já tomaram esta iniciativa?

SP reconhece 4 primeiras reservas particulares naturais

ANNE WARTH - Agencia Estado

SÃO PAULO - O governo de São Paulo anunciou hoje o reconhecimento das quatro primeiras Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. Pelo Decreto 51.150, de outubro de 2006, as atribuições para o reconhecimento das RPPNs deixaram de ser responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e foram repassadas para a fundação. O Ibama havia certificado 33 propriedades, num total de 3,348 hectares. As quatro novas áreas reconhecidas hoje, correspondem a 814,72 hectares.



Outras 11 áreas aguardam a conclusão dos processos para serem reconhecidas como reservas particulares, que, juntas, representam pouco mais de 4 mil hectares. Ao fim desse processo, as áreas de terras protegidas no Estado devem dobrar e pôr São Paulo no quinto lugar dessas reservas, atrás de Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná.



Para o governador José Serra (PSDB), a transferência das atribuições de reconhecimento das RPPNs para o governo do Estado deve tornar ágeis os processos. Em troca da conservação e preservação das áreas, os proprietários deixam de recolher o Imposto Territorial Rural (ITR) e podem receber até R$ 50 mil da Organização não-governamental (ONG) SOS Mata Atlântica.



Para estimular as prefeituras a trabalharem a favor dos projetos, o governo estadual oferece um adicional de 0,5% no total das transferências relacionadas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a outros tributos. "O meio ambiente não pode ser tratado como apêndice. O envoltório de nossos municípios, onde vivemos, é uma questão essencial", disse Serra, no Palácio de Verão do Governo do Estado, no Parque Estadual

Alberto Löfgren, o antigo Horto Florestal.



Propriedades



As propriedades reconhecidas hoje chamam-se Paraíso, em Mairiporã, Mahayana, em Mogi das Cruzes, as duas na Grande São Paulo, Toca da Paca, em Guatapará, no interior do Estado, e Olavo Egydio Setúbal, em Lençóis Paulista, na região centro-oeste do Estado. A maior delas pertence à empresa Duraflora, do Grupo Duratex, e possui 615 hectares, segundo o presidente da empresa, Paulo Setúbal, com quase 300 espécies de aves e 130 de árvores, além de macacos ameaçados de extinção. A RPPN Mahayana pertence ao jornalista Heródoto Barbeiro, da Rádio CBN. "Quando avisei minha família que a área seria reconhecida como RPPN, só recebi elogios. Fui chamado de louco e doido, mas estou realmente engajado na causa de preservar o meio ambiente", finalizou.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Falta muito ainda para essa gente tomar vergonha!

Meus Deus, até quando?



ALFREDO WAGNER: PMA FLAGRA CORTE DE VEGETAÇÃO NATIVA DE 4 PROPRIEDADES

Os policiais do 5º Pelotão de Policia Militar Ambiental de Lages se deslocaram para algumas propriedades localizadas no interior do município de Alfredo Wagner para verificar denúncia sobre o corte de vegetação nativa. Foram vistoriadas quatro propriedades e, em todas, foi constatado o crime ambiental. Na propriedade de J.M., na localidade de Invernadinha, foi constatado o corte seletivo de várias espécies nativas e o depósito de 23 st de lenha das espécies leiteiro, bugreiro, aroeira, canela e pintado. Não foi possível contato com o proprietário do terreno, devido o mesmo residir em Florianópolis. Nos próximos dias o proprietário será convocado para comparecer na sede da Polícia Ambiental para serem efetuados os procedimentos legais. Na seqüência, os policiais deslocaram a Barra da Jararaca, localidade de Mosquitinho, na propriedade de E.M., e constataram o corte raso de vegetação nativa, em uma área de 2,38 hectares. Os policiais fizeram contato telefônico com o proprietário, que também reside em Florianópolis, e convocaram-no a se fazer presente na sede da Polícia Militar Ambiental, em data já agendada, para os procedimentos legais. Também na Barra da Jararaca, foi constatado o corte raso de vegetação nativa e apreendido 28 st de lenha nativa das espécies Imbuia, Cambara e Cambotá, em uma área de 0,04 hectares, considerada de preservação permanente e outra área de 0,85 hectares, na propriedade rural de A.C.S. Diante da situação, foram efetuados os procedimentos legais. E, na propriedade rural de A.C., foi constatado o corte raso de vegetação nativa, em uma área de 0,11 hectares.


Homens inconscientes e covardes!

Que tristeza! Toda a criação chora devido à queda do Homem...

ONÇA COVARDEMENTE ASSASSINADA É ENCONTRADA EM CORUPÁ SEM AS PATAS



Uma onça puma foi encontrada por aventureiros eco turistas morta com um tiro na cabeça e sem as quatro patas, na localidade de Ribeirão dos Correias, interior de Corupá. “Caminhávamos em mais uma de nossas expedições, na estrada construída pela família Bäumle, uma das ligações ao planalto corupaense, quase chegando na antiga ponte natural no Ribeirão dos Correias quando percebemos marcas de unhas no barranco e um forte odor de carniça. Subimos o caminho existente e deparamos com um enorme felino morto. Uma Onça adulta com cerca de um metro e uns 70 quilos, lamentavelmente morta e com as quatro patas cortadas. As dianteiras foram largadas a cerca de 10 metros do corpo e as traseiras levadas. Troféu ou Souvenir? A pessoa que fez isto deve ter alguma definição, algum motivo ou algum problema mental para realizar tal ato de insanidade, pois não acreditamos que uma pessoa normal possa matar um animal desse somente para cortar as suas 4 patas e largá-lo ao relento”, descreve Roberto Zeininger, presidente da Sócio Ambiental ECOVALE das Cachoeiras de Corupá. Continuando o relato, frisa que “equipamento para realizar esta missão ele já tinha e já estava devidamente preparada. Uma espingarda calibre 12 e um tiro certeiro na cabeça. Herói ou Vilão? Caçador ou Assassino? Corajoso ou covarde? A sociedade pode concluir melhor do que nós. É difícil entender esta crueldade, pois nenhum outro ser vivo tem esta proeza: a de matar por matar! só o ser humano, aquele conhecido como o único ser racional do planeta. Se bem que nem os índios e nem mesmo as tribos africanas fazem isso!! Será que é coisa de homem branco supostamente desenvolvido? Caçador? com certeza que não é! pois o verdadeiro caçador traz a sua caça para degustá-la. Se bem que nos dias de hoje não faz mais parte da luta pela sobrevivência, mas sim pelo esporte, satisfação, instinto ou sei lá o que. Mas este hobby esta com os dias contados pois a caça esta cada vez mais rara de se encontrar. Seja lá quem foi.... Ironicamente “Nossos Parabéns”!”. Para nós, admiradores desses animais soltos na natureza, só nos resta lamentar”.

A suçuarana, também chamada por puma, cougar, jaguaruna, leão-baio, onça-parda, onça-vermelha e leão da montanha. É um mamífero da família felídeos nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior escala de distribuição do que qualquer outro mamífero selvagem no hemisfério ocidental, estendendo-se de Yukon, no Canadá, ao Andes sulinos da América do Sul. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, depois do Jaguar (onça pintada), e o quarto mais pesado do mundo, depois do tigre, leão e jaguar, embora seja mais freqüentemente relacionada aos pequenos felinos. Até o fim dos anos 90, não menos que 32 subespécies foram registradas; contudo, um estudo genético recente de DNA descobriu que muitas dessas espécies são semelhantes para serem reconhecidas como distintas a um nível molecular. Depois da pesquisa, a Espécie de Mamífero canônica do Mundo (3a edição) reconhece seis subespécies, cinco da qual são somente encontradas na América Latina: Devido à destruição de seu habitat natural, as suçuaranas se vêem obrigadas a invadir áreas rurais, e até mesmo urbanas, em busca de suas presas. Ao atacar gado doméstico, ela provoca a ira de pecuaristas, que a caçam, levando esta espécie ao risco de extinção. Outro fator que concorre para seu extermínio é o isolamento de grupos populacionais destes felinos. Dois hábitos da suçuarana a tornam presa fácil para caçadores e fazendeiros. As carcaças que guarda para alimentação posterior podem ser envenenadas e, ao subir em árvores quando acuadas por cães, são facilmente morta a tiros. A suçuarana é uma criatura reverenciada às vezes como benevolente, às vezes como covarde, pelo fato de não atacar o homem, preferindo fugir à sua presença. A caça e a alteração do hábitat, com conseqüente redução da disponibilidade de presas, são as principais ameaças à sobrevivência da onça-parda. É classificada pelo IBAMA como espécie ameaçada de extinção.

(do Jornal Absoluto de 23/04/2008)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Suécia abriga árvore mais antiga do mundo, com 9.550 anos

Se fosse em Anitápolis quem sabe já teriam derrubado para fazer carvão... :-(

Suécia abriga árvore mais antiga do mundo, com 9.550 anos

da Efe, em Copenhague

Cientistas da Universidade de Umea, na Suécia, encontraram no noroeste do país uma árvore de 9.550 anos, a mais antiga e ainda viva já identificada no planeta.

O pinheiro, da espécie Picea abis, além de ser encontrado em toda a Europa, é usado como enfeite natalino nos países nórdicos, apreciado pelos adeptos da jardinagem e empregado na fabricação de violinos da marca Stradivarius.

Sob a copa de uma conífera de aproximadamente quatro metros de altura do Parque Nacional de Fulufjället, na província de Dalarna, pesquisadores acharam partes remanescentes de pinheiros datadas de 375, 5.660, 9.000 e 9.550 anos.

Segundo Leif Kullman, professor de Geografia Natural da universidade e diretor do estudo, a idade dos troncos e pequenos galhos foi determinada em um laboratório de Miami (Estados Unidos), mediante o método conhecido como carbono 14.

A longevidade do pinheiro se explica por sua dupla capacidade de "autoclonagem", de modo que do sistema de raízes nascem novos talos e troncos.

Outro fator que contribui para a preservação da conífera são as adaptações às mudanças do clima, que fazem com que árvore evolua na forma de um arbusto encolhido sobre si mesma.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u392918.shtml)

Líquido tóxico ameaça vazar em baía no Rio

Imaginem o que pode vir a ocorrer dentro de 20 ou 30 anos, quando a barragem de rejeitos da B u n g e estiver cheia... Pobre rio Braço do Norte...!

Líquido tóxico ameaça vazar em baía no Rio

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - Onze anos após a falência da Ingá Mercantil, em Itaguaí, litoral sul do Estado do Rio, continua indefinida a situação do lago tóxico com 390 mil metros cúbicos de efluentes líquidos que foram abandonados pela empresa e ameaçam vazar na Baía de Sepetiba. Até 1997, a planta era voltada para a extração de zinco.



Fracassou ontem uma tentativa do síndico da massa falida da Ingá, Jarbas Barsanti, de vender o terreno, de 968 mil metros quadrados. Como não houve compradores interessados, será marcado um novo leilão, possivelmente em junho. A descontaminação do terreno era uma das precondições para a realização do leilão.



O terreno da Ingá é considerado "um dos maiores passivos ambientais" do Estado pelo governo. Barsanti afirma que o processo de descontaminação será mantido: "A recuperação do terreno está sendo feita por profissionais de conceituadas universidades, com procedimentos seguros. A população pode ficar tranqüila, pois não vai ocorrer nenhum acidente ambiental."



Os 390 mil m³ de efluentes formam um "lago" de 260 mil m² e houve vazamentos nos últimos anos de rejeitos como cádmio, que contamina solo e subsolo. Um projeto de descontaminação foi montado por técnicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e da Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(de http://www.estadao.com.br/geral/not_ger157706,0.htm)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Fazendeiro planeja criar reserva selvagem na Escócia

Triste ver que só depois de extintas as espécies surge uma tentativa de se criar a reserva... E aqui? Alguém idealista e com capacidade para faze-lo?

Fazendeiro planeja criar reserva selvagem na Escócia

Idéia é criar ecossistema semelhante ao que existiu na região há centenas de anos.

Da BBC em Londres - Um fazendeiro escocês pretende reintroduzir nas Highlands, região no norte da Escócia, animais que não são vistos na Grã-Bretanha há centenas de anos - incluindo ursos marrons, linces e lobos.

Paul Lister, que acaba de levar um casal de alces para a fazenda Alladale, diz que o objetivo é criar uma reserva selvagem, reintroduzindo predadores maiores para criar um ecossistema semelhante ao que existiu na Escócia há centenas de anos.

Fazendeiros vizinhos, no entanto, estão preocupados e temem que os predadores escapem da reserva e ataquem outros animais.

Entre ambientalistas, as opiniões são divergentes: alguns aplaudem, outros dizem que a idéia requer cautela.

O Plano

"O que pretendo é criar uma floresta e uma reserva natural semelhante às que existem no sul da África, algo que é controlado, administrado e cercado", disse Lister à BBC.

"O problema principal é que temos na Escócia uma superpopulação de cervos vermelhos", acrescentou. "Temos provavelmente três ou quatro vezes o número de cervos vermelhos que podemos comportar."

Segundo Lister, isso acontece porque não há predores naturais para os cervos. "Nós acabamos com os predadores anos atrás", diz o fazendeiro.

Lister enfatiza que não está tentando reintroduzir os animais na natureza. Ele quer introduzi-los de forma controlada em um terreno de 20 mil hectares, totalmente cercado.

Além do casal de alces que chegou da Suécia, o fazendeiro importou também porcos selvagens e plantas como o junípero, vidoeiros e aveleiras.

Os alces desapareceram da região há 750 anos. Eles estão se adaptando à nova moradia, em um terreno cercado, com 180 hectares, dentro da propriedade de Lister.

Reações

Os alces e as plantas não causaram polêmica, mas muitos na região se opõem ao plano de Lister de arrumar predadores maiores.

Fazendeiros locais temem que seus rebanhos sejam ameaçados caso os predadores escapem da fazenda.

Por outro lado, a cerca, que, a princípio, serviria para manter os animais dentro da propriedade, também vai ser um empecilho aos andarilhos britânicos.

Na Grã-Bretanha, leis garantem à população o direito de caminhar livremente pelo país, mesmo que isso signifique passar dentro de propriedade privada.

Ambientalistas como Timothy Coulson, do Imperial College London, têm simpatia pela idéia, mas dizem que o projeto é complexo.

"A área proposta para a reserva é muito pequena para comportar de forma viável, a longo prazo, um ecossistema que contenha predadores grandes", avalia Coulson.

"Uma única alcatéia de lobos cobriria um território imenso", acrescenta o ambientalista. "Então, em 20 mil hectares, você poderia provavelmente ter apenas uma alcatéia, e, para sobrevivência a longo prazo, a população de animais teria de ser ativamente administrada."

Otimismo

Os lobos foram extintos na Grã-Bretanha 200 anos atrás.

Lister afirma que há muito a fazer até que os predadores maiores possam ser introduzidos na fazenda.

O fazendeiro diz, por exemplo, que precisa aumentar o tamanho da propriedade - hoje com pouco menos de 10 mil hectares - para 20 mil hectares. E terá também que vencer a burocracia e convencer a vizinhança a apoiar o projeto.

Mas Lister é otimista. Ele diz esperar que a reserva esteja em funcionamento dentro de dois a cinco anos. BBC Brasil
(de http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid157209,0.htm)

SP cadastra áreas de mata ciliar

São Paulo dá o exemplo. E em Santa Catarina, quando começarão a PENSAR em efetuar este cadastro?

SP cadastra áreas de mata ciliar

Prazo para proprietários de terras acima de 2 mil hectares preencherem cadastro, que pode ser via internet, vai até dia 30

Niza Souza - O Estado de S.Paulo

- A Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo quer saber qual a situação das áreas de preservação permanente (APPs) no Estado. Para isso começou a fazer um levantamento para cadastrar as áreas de mata ciliar de todas as propriedades agrícolas. Como é uma área grande, cerca de 19 milhões de hectares, e muitas propriedades rurais, em torno de 280 mil, o levantamento será escalonado e de longo prazo. Mas os primeiros resultados, prevê a coordenadora do Projeto de Recuperação de Matas Ciliares, Helena Carrascosa, devem sair no ano que vem.

A primeira etapa cadastrará as propriedades com mais de 2 mil hectares. São cerca de 650, que somam 2,5 milhões de hectares. A secretaria enviou uma carta pedindo que os proprietários comuniquem a situação em suas terras. O prazo para envio do cadastro preenchido é dia 30. Esta ação pode ser feita na internet (www.ambiente.sp.gov.br/mataciliar/). O proprietário deve informar qual a área da fazenda (em hectares), a área de mata ciliar, se está isolada e se há cursos d''água na propriedade. Nesta primeira fase também será cadastrada a situação das áreas ciliares de empresas de papel e celulose e de usinas sucroalcooleiras.

QUASE METADE

A próxima fase é cadastrar propriedades entre 500 e 2 mil hectares. Conforme Helena, há cerca de 5.600 propriedades neste perfil, somando 5 milhões de hectares. ''Somando essas áreas (das propriedades acima de 500 hectares) e mais as de usinas de cana, que são em torno de 4 milhões de hectares, teremos quase metade da área cadastrada. Aí começaremos a consolidar os dados, que devem ser divulgados em setembro do ano que vem.''

Após isso, a secretaria retoma os levantamentos. Em setembro de 2009, começam a ser feitos os cadastros das propriedades entre 200 e 500 hectares. Segundo Helena, são cerca de 13.300 propriedades em 4 milhões de hectares. ''Para as propriedades com até 200 hectares ainda não há regra. São mais de 260 mil.''

Com o levantamento, a secretaria pretende traçar um perfil da situação atual das APPs no Estado, que servirá de suporte ao Projeto Ambiental Estratégico Mata Ciliar. A previsão é recuperar as áreas ciliares degradadas em até 25 anos, o que dará ao Estado cobertura vegetal nativa da ordem de 5,1 milhões de hectares, 20% do território, ante os 14% atuais.

A estimativa é a de que 1,7 milhão de hectares das margens dos corpos d''água no território paulista precisem de recuperação. A lei determina que, em nascentes, as matas ciliares devem ocupar um raio de 50 metros. Já ao longo de cursos d''água esta área depende da largura do rio. Para rios até 10 metros de largura, o que normalmente ocorre em regiões de microbacia, deve-se preservar 30 metros de mata ciliar em cada margem.

INFORMAÇÕES: E-mail: matasciliares@ambiente.sp.gov.br
(de http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup157442,0.htm)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Agricultura familiar...

Porque se preocupar em adquirir o que não mata a sede nem a fome?
O que importa é a saúde, a educação, a qualidade de vida.
E esta última (a qualidade de vida)), já se provou, não aumenta com o aumento do PIB...

AMÉRICA LATINA: OPORTUNIDADE PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

A alta internacional dos preços dos alimentos pode abrir um caminho de desenvolvimento para a agricultura familiar se os países lhe derem apoios efetivos, no contexto de políticas de longo prazo, afirmam diversos atores. O encarecimento dos produtos agrícolas, que começou em 2002, se explica por diversos fatores. Em uma primeira etapa, pela demanda de países com grande quantidade de pobres que começaram a se alimentar melhor, como China e Índia, e a revisão das projeções de consumo de milho para produzir etanol nos Estados Unidos. Em 2005 e 2006 influíram as secas, inundações e geadas, e hoje estamos diante de um movimento especulativo derivado da queda do dólar, cujo término é difícil de prever, afirmou à IPS José Graziano da silva, diretor regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Para Martine Dirven, chefe da Unidade de Desenvolvimento Agrícola da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), projeta-se valores relativamente altos durante os próximos 15 ou 20 anos. Embora não haja uma definição única de agricultura familiar camponesa – explicou Dirven à IPS – associa-se a elas três características: trabalho familiar, ausência de empregados permanentes e obtenção de renda suficiente para sua reprodução. O camponês se relaciona com “um modo de vida que inclui valores especiais em relação à terra”, acrescentou. Segundo a Cepal, 80% do total das explorações agropecuárias da região estariam em mãos de agricultores familiares.

Embora desde 1990 tenha havido uma redução da pobreza e indigência rurais, a maioria dos agricultores por contra própria registraram queda na renda, drástica em alguns países, com exceção de Chile, Paraguai e Colômbia, afirma Dirven em uma publicação de 2007. A atual conjuntura de carestia de alimentos pode converter-se em uma oportunidade para a agricultura familiar? Dirven e Graziano consideram que um obstáculo maior é que os ganhos não são divididos de forma igual entre os diferentes componentes da cadeia produtiva. “O setor intermediário não-agrícola é o que mais ganha, sobretudo os atacadistas”, garantiu Graziano. Naqueles casos em que efetivamente há um impacto positivo na renda dos pequenos, disse Dirven, “também há um impacto nos gastos, porque sua situação não melhora em si”. Uma das tendências com conseqüências negativas sobre a pequena agricultura é a “concentração cada vez maior dos agentes na transformação e comercialização dos produtos agrícolas (sobretudo agroindustriais e supermercados)”, diz Dirven em seu estudo. Neste cenário, os produtores associados aparecem com melhores oportunidades. Segundo Graziano, para aproveitar o momento atual os países deveriam “ter uma política de incentivo à produção de alimentos, principalmente dos menores”. A seu ver, há três ferramentas-chave para isso: créditos brandos, compras de alimentos para garantir mercados e gerar estoques mínimos e a aquisição direta dos agricultores familiares para distribuir aos mais pobres. Dirven também propõe a possibilidade de entregar um subsidio à agroindústria para que se abasteça da agricultura familiar.

No Brasil existe um Programa de Aquisição de Alimentos produzidos por agricultores familiares que assegura o acesso das famílias pobres à alimentação, merenda escolar e abastecimento de hospitais, criando um mercado sólido para o setor. Isto é muito significativo na pobre região nordeste do País. De acordo com o último censo agrícola de 1995-1996, há no Brasil 4,2 milhões de unidades familiares agrícolas, com dois milhões de famílias em situação de pobreza. “A alta dos preços favorece a agricultura familiar sem um efeito inflacionário muito significativo no Brasil, porque a oferta é firme”, disse à IPS João Luiz Guadagnin, diretor de Financiamento e Proteção à Produção Agrícola do Ministério de Desenvolvimento Agrário. Os pequenos produtores de leite são especialmente beneficiados, acrescentou. Entre as políticas brasileiras de apoio está o Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf), que outorgou 1,9 milhão de contratos de créditos brandos no valor de US$ 5 bilhões em 2007. Também há seguros contra danos climáticos e um Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar, que compensa quando os preços caem abaixo do custo de produção.

No Chile há cerca de 300 mil pequenas explorações agrícolas – que representam mais de 80% do total – fornecendo 45% das hortaliças de consumo interno, 43% do milho, trigo e arroz, e 40% do gado bovino (carne e leite), segundo o Ministério da Agricultura. “Seria irresponsável dizer que não houve avanços, mas, não os esperados. Os problemas da agricultura são muitos para os apoios que está recebendo”, assegurou à IPS Rigoberto Turra, presidente do Movimento Unitário Camponês e Étnicas do Chile (Muchech). As principais dívidas do governo são “maior capacitação para os agricultores, fortalecimento técnico das organizações camponesas e ajujda para a comercialização internacional dos produtos”, acrescentou o dirigente da Muchech, que reúne cerca de 180 mil agricultores autônomos e assalariados. O diretor-executivo do não-governamental Escritório Coordenadora de Assitência Camponesa (OCAC), Ivan Radovic, concordou com Turra quando aos subsídios e ajudas do governo serem “insuficientes” e não existir uma “política agressiva” que permita a agricultura familar dar um salto em matéria de desenvolvimento. O ministro interino da Agricultura, Reinaldo Ruriz, disse à IPS que “não compartilha” essas opiniões porque ao seu ver o país dá um “apoio permanente” ao setor.

A alta de preços é “uma boa noticia para nossos produtores”, sobretudo para os pequenos que abastecem o mercado interno, mas, “vemos com preocupação o aumento que também tiveram os preços dos insumos (como fertilizantes), o que reduz suas margens de lucro”, disse Ruiz. Por isso, o ministério pediu à Procuradoria Nacional Econômica que investigue uma eventual acordo entre os fornecedores. Também colocou à disposição dos consumidores e produtores informação semanal de preços de hortifrutis em supermercados e feiras-livres em seu site na Internet. Muchech reclama assessoramento jurídico aos camponeses para que possam melhorar seus preços de venda em negociações com intermediários e supermercados. Ruiz confirmou que já se está trabalhando com isso. No Equador, 91% dos 843 estabelecimento agropecuários são familiares, segundo dados de 2000, e costumam vender sua produção a grandes comerciantes, os principais beneficiados pela conjuntura de preços. Os produtos que mais aumentaram são farinha e arroz. Para apoiar a agricultura familiar, o governo dispõe de créditos brandos através do Banco de fomento, refinanciamento de dívidas e organização de feiras para venda direta ao público, eliminando o intermediário.

Dados oficiais da Argentina mostram que mais de 566% das explorações agropecuárias desse país são de agricultura familiar. Trata-se de aproximadamente 150 mil unidades produtivas, ocupando 23 milhões de hectares e que produzem 20% do valor bruto da produção e representam 53% do emprego rural. Porém, mais da metade tem problemas para sua reprodução familiar. Consultado pela IPS se o encarecimento dos produtos beneficiou o setor, Diego Montón, do Movimento Nacional Camponês, disse que “não, muito pelo contrário”. “Há 30 anos não temos nenhum beneficio. Todas as políticas do Estado são voltadas a incentivar os agronegócios, e a agricultura familiar não fez mais do que retroceder, muitos (agricultores) foram expulsos de suas terras”, disse o agricultor de La Valle, na província de Mendoza. “O único eixo que se leva em conta – pelo Estado – é a rentabilidade, não se considera a vida comunitária. Os governos quase não têm políticas para nós. Apenas 5% do orçamento da Secretaria da Agricultura são para planos assistenciais para o nosso setor, mas não para uma política transformadora, mas pequenos subsídios que não produzem mudanças estruturais”, ressaltou. Para Dirven, qualquer apoio à agricultura familiar deve estar marcado por uma política agrícola e de desenvolvimento rural com visão para 50 anos. Os governos deveriam apostar especialmente na renovação das gerações no campo, afirmou. Por Daniela Estrada, da IPS, com colaborações de Marcela Valente (Argentina), Mario Osava (Rio de Janeiro) e Kintto Lucas (Quito). (Envolverde/IPS).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

MPF do RS debate sobre danos da hidrelétrica de Machadinho

MPF DO RS DEBATE SOBRE DANOS DA HIDRELÉTRICA DE MACHADINHO







O Ministério Público Federal em Erechim, no RS, participou de uma audiência pública no município de Maximiliano de Almeida para tratar dos danos ambientais e sócio-econômicos causados pela construção da barragem de Machadinho. Mesmo tendo sido intimados com antecedência, representantes do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente e das empresas responsáveis pela barragem não compareceram. O procurador da República Pedro Antônio Roso pôde debater com os prefeitos de Maximiliano de Almeida e Machadinho, com o padre Emílio Vitzenci da paróquia de Vacaria e ainda com Marco Antônio Montoya, professor da Universidade de Passo Fundo (UPF). Montoya dissertou sobre a elaboração e os resultados do relatório de impacto sócio-econômico e ambiental elaborado pela UPF no município de Maximiliano de Almeida. O padre Vitzenci manifestou seu apoio em nome da população atingida pela barragem e reiterou sua posição contrária à construção de novas barragens. Representantes do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) estiveram na audiência e relataram os problemas com origem na barragem da hidrelétrica de Machadinho. A população local também relatou problemas como o êxodo da população; esvaziamento de escolas, igrejas e estabelecimentos comerciais, até hoje não indenizados; a imposição, pelo Ibama, de penalidades aos agricultores que utilizam a área até 100m de distância da margem do lago, sendo que apenas os primeiros 30m foram indenizados; os diversos danos sociais causados pela desagregação das comunidades; a ausência de um escritório para atendimento ao público na área urbana, uma vez que o único existente fica na própria barragem, onde não é permitido o acesso. O prefeito e o vice-prefeito de Machadinho também relataram as negociações com o Ibama e o ministério do Meio-Ambiente, visando à imposição de indenizações às empresas administradoras da barragem. Segundo eles, o Ibama, ao longo do processo, tem ignorado as recomendações dos municípios, as leis e os fatos, sempre em favor das empresas, e que, dadas as irregularidades nos processos de licenciamento, seria cabível a responsabilização administrativa e criminal dos diretores e técnicos do Ibama envolvidos nesse processo.

REUNIÕES - O procurador da República Pedro Antônio Roso informou que os representantes do consórcio que administra a barragem não estariam presentes à audiência pública, mas haviam se comprometido a participarem de reuniões quinzenais, a portas fechadas, com representantes das administrações municipais, do MAB e do Ministério Público Federal, para tratar dos problemas de cada município separadamente. A primeira dessas reuniões está marcada para o dia 30 de abril, na sede da Procuradoria da República em Erechim, tendo por objeto o município de Maximiliano de Almeida. Por Leandro Godinho, da Assessoria de Comunicação do MPF no RS.

(de http://jornalabsoluto.com.br/ de 14/04/2008)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Reduzir o desmatamento pode render bilhões, diz estudo

Não apenas lá, digo, como também aqui...

Reduzir o desmatamento pode render bilhões, diz estudo

ALISTER DOYLE - REUTERS

OSLO - A redução do desmatamento em lugares como a Amazônia e a bacia do Congo poderia gerar bilhões de dólares por ano para os países em desenvolvimento, como parte de um esquema da ONU para combater a mudança climática, segundo estudo divulgado na segunda-feira.

As queimadas nas matas representam cerca de 20 por cento das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Em dezembro, uma conferência de 190 países em Bali (Indonésia) decidiu pela criação de um sistema que recompense países que reduzam o desmatamento.

"Mesmo com premissas bastante conservadoras pode-se gerar quantidades substanciais de dinheiro e reduções de emissões", disse Johannes Ebeling, da empresa britânica EcoSecurities, autor do estudo em parceira com Mai Yasue, da Universidade de British Columbia (Canadá).

De acordo com eles, um declínio de 10 por cento no ritmo de devastação das florestas tropicais geraria de 1,5 bilhão a 9,1 bilhões de euros (2,4 bilhões a 14,3 bilhões de dólares) em créditos de carbono para os países em desenvolvimento, baseando-se num valor de 5 a 30 euros por tonelada de carbono.

Essas restrições evitariam que cerca de 300 milhões de toneladas de dióxido de carbono chegassem à atmosfera por ano. Isso é aproximadamente o total de emissões da Turquia, ou metade das emissões da França.

A ONU espera que o combate ao desmatamento faça parte do novo tratado climático que deve entrar em vigor em 2012.

Ebeling disse à Reuters que eventuais créditos pelo não-desmatamento deveriam ser compensados por regras rígidas em outras áreas --por exemplo, obrigando usinas termoelétricas e fábricas de cimento a pagarem uma taxa pelo direito de emitir dióxido de carbono.

O estudo, publicado na revista britânica Philosophical Transactions, da Real Sociedade B, citou enormes desafios na construção de um sistema justo.

Até agora, o grande foco do debate da ONU está em recompensar o sucesso de países com taxas elevadas de desmatamento -- como Brasil e Equador.

Mas países como Guiana e Suriname, que mantiveram uma grande cobertura florestal, ou então como Costa Rica e Chile, que reduziram ou mesmo reverteram o desmatamento, podem ganhar pouco.

Também há problemas na avaliação das taxas de desmatamento ou na criação de controles para que a proteção de uma floresta não leve à devastação de outra.

E alguns países pobres que poderiam se beneficiar --como Libéria ou Mianmar-- talvez simplesmente não tenham os controles necessários para regulamentar o uso das terras.

Mesmo assim, Ebeling se disse otimista com o surgimento de um novo sistema, devido à disposição internacional em incluir a questão do desmatamento como parte do tratado que sucederá ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Jovens querem transformar rio Tietê em obra de arte

Minha primeira reação foi a de tentar entrar em contacto com este pessoal para fazer o mesmo em Anitápolis, envolvendo os estudantes de lá...

Jovens querem transformar rio Tietê em obra de arte

da Folha Online

O Tietê pode se tornar uma obra de arte. Um projeto propõe uma discussão entre os jovens de várias partes do mundo sobre questões ecológicas, sociais e econômicas.

No programa "Vila Dimenstein" desta semana, conheça o projeto que pretende resgatar a beleza do rio Tietê. A apresentação é de Gilberto Dimenstein.

No Brasil o projeto é desenvolvido por seis escolas, em São Paulo e no Recife. Os temas serão definidos para que os alunos desenvolvam suas atividades, que serão posteriormente digitalizadas e transformadas em um grande painel.

Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u388601.shtml)

Quem sabe dá certo?