segunda-feira, 30 de agosto de 2010

E em cidades como Anitápolis, quando vão fazer algo assim?

A beira do rio deve ser transformada em áreas verdes e de lazer! Deve-se para de jogar esgoto!
Deve ser feito como abaixo:


Parque às margens da represa Billings é apresentado na bienal italiana

NATÁLIA ZONTA
DE SÃO PAULO
Quando as portas da Bienal de Arquitetura de Veneza, na Itália, forem abertas neste domingo, gente de todo o mundo vai saber o que aconteceu num cantinho no extremo sul de São Paulo. Nas fotos serão vistos deques que avançam na água, passarelas de madeira, um campo de futebol, uma pista de skate e até um barco navegando ao fundo.
Maria do Carmo/Folhapress
imagem mostra o parque construído no assentamento Cantinho do Céu, às margens da represa paulistana
Imagem mostra o parque construído no assentamento Cantinho do Céu, às margens da represa paulistana
Mas só um olhar mais atento à área dedicada aos projetos brasileiros vai revelar o que está além desse parque às margens da represa Billings: casas humildes que até pouco tempo não sabiam o que era saneamento básico.
Essa viagem do Cantinho do Céu, na região do Grajaú, até Veneza teve início em 2008. Naquele ano, a prefeitura e o governo estadual começaram um projeto de reurbanização. A área ocupada na década de 1980 já acumulava 10 mil famílias e foi incluída em um programa de saneamento em áreas de manancial. Tratamento de esgoto e pavimentação estavam no topo da lista de intervenções orçadas em R$ 110 milhões. Lá no fim, o pedido de um parque.
"Sabíamos que precisávamos fazer uma área de lazer, mas ela ainda não estava definida", diz Marcos Boldarini, 36, arquiteto autor do projeto. As casas na parte baixa do terreno foram removidas por não poderem ser conectadas à nova rede de esgoto ou por estarem em área de risco. Com isso, foi descoberta uma nova paisagem.
Maria do Carmo/Folhapress
Outra fotografia que mostra o visual do parque que fica no assentamento Cantinho do Céu, na capital paulista
Outra fotografia que mostra o visual do parque que fica no assentamento Cantinho do Céu, na cidade de São Paulo
Há menos de dois meses, a margem da Billings começou a mudar. Escadas feitas de grama, um campinho e três deques contornam pouco mais de 600 metros dos previstos sete quilômetros de parque. As casas da área também ganharam painéis coloridos do artista plástico Maurício Adinolfi. Em maio, a notícia de que o projeto iria para Veneza acelerou as obras. "Foi inesperado. Não conhecia o Ricardo Ohtake [curador do pavilhão brasileiro] e levei um susto quando ele me telefonou", diz Boldarini.
Num dia de sol, o parque com jeito de calçadão de praia fica cheio. "Nunca percebi que morava em um lugar com essa beleza", diz Helena Alves de Oliveira, 47, que há 17 anos vive ali. "A ideia foi voltar a comunidade para o reservatório e revelar a natureza", afirma Boldarini.
Até o fim das obras, previsto para 2012, o parque vai contornar uma ponta do bairro. Entre os obstáculos, está a desocupação de uma área muito próxima à margem. No total, cerca de 1.500 famílias serão removidas. Segundo a prefeitura, as indenizações pagas aos moradores vão de R$ 15 mil a R$ 17 mil.
Preservação
A regularização de bairros em áreas de manancial é motivo de polêmica. Ambientalistas defendem que o Código Florestal seja seguido à risca e somente existam construções a 30 metros da margem formada pela represa cheia. "Se for levado em conta o tamanho e a importância da Billings, esse limite teria de ser elevado para 100 metros", diz Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental e membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Assim, não haveria nenhuma casa ali.
A prefeitura diz trabalhar na preservação removendo o esgoto. "Temos áreas onde não há a distância mínima.
Na próxima etapa deixaremos uma península livre. Vamos compensar", diz Elisabeth França, superintendente da Secretaria Municipal da Habitação. Para ela, o grande desafio dos arquitetos "é enfrentar o problema da informalidade."

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cidades da Serra Catarinense não tratam seus esgotos.

Por isso temos este resultado:
(de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3012291.xml)


Santa Catarina é o 11° pior em tratamento de esgoto, diz pesquisa do IBGE

Em 2008, serviço estava presente em apenas 16% das cidades catarinenses

Divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008 que mostra Santa Catarina como o 11º estado com pior tratamento de esgoto nos municípios. Apenas 16% das cidades catarinenses contavam com o serviço em 2008. O percentual coloca SC na 16ª posição entre as 26 unidades da federação e abaixo da média nacional, de 28,5%.

Pelo estudo, realizado com base nos dados coletados pelo instituto em 2008, SC aparece à frente de Rio Grande do Sul, Roraima, Amapá, Tocantins, Sergipe, Amazonas, Pará, Rondônia, Piauí e Maranhão — este no último lugar, com menos de 2% dos municípios com esgoto tratado. Na ponta da lista, os Estados com melhor desempenho são os da região Sudeste. São Paulo possui 78,4% das cidades atendidas pelo serviço, seguido do Espírito Santo (69,2%) e do Rio de Janeiro (58,7%).

O Estado mantém a 16ª posição quanto ao percentual de casas atendidas pela rede geral de esgoto. Em 2008, apenas 13.5% domicílios contavam com a rede coletora de esgoto. A média está bem abaixo da registrada nacionalmente, que ficou em 44%. São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais lideram o ranking, com rede de esgoto em mais de 68% dos domicílios.

Quando o critério é o percentural de municípios com a rede coletora de esgoto, Santa Catarina ganha uma posição. Fica em 15º lugar entre as unidades da federação porque a pesquisa do IBGE registrou que, em 2008, 35, 2% das cidades catarinenses contavam com o serviço. Apesar do avanço, o Estado se mantém bem abaixo da média nacional de 55, 2%. São Paulo, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais preservam as melhores classificações.

Além dos serviços de esgoto sanitário, a pesquisa avaliou o abastecimento de água e o manejo de resíduos sólidos prestados à população pelas entidades que atuam no setor.
DIARIO.COM.BR

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Bom saber que há "dias da caça". Pena que sejam tão poucos!

Acho uma covardia usar ratoeiras em cima dos muros, com iscas de banana, para matar Saíras-de-Sete-Cores... Também colocar cães para caçar Tatús... E usar armas de fogo para matar aqueles que só tem como defesa seus dentes e suas garras...

Vejam esta, que bom!


O DIA DA CAÇA
O tiro que matou uma onça com coleira de monitoramento, no pantanal, levou o Ibama e a Polícia Federal a desmontar uma quadrilha organizadora de safári de caça ilegal de fauna silvestre brasileira, na Operação Jaguar. A prisão de quatro argentinos, um paraguaio e três brasileiros, em plena atividade de caça em Sinop-MT, foi notícia em todo o país. Mas, poucos conheceram o bastidor. A investigação começou um ano e dois meses atrás. De Cascavel, no Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, identificado pela Polícia Federal como o chefe da quadrilha, passou a ter suas conversas telefônicas monitorados com autorização da Justiça. Nas transcrições, há relatos de abate de 28 onças no Brasil, de caçadas de tigre, zebra e elefante, na África, e de 800 patos, na Argentina.
Dois fiscais do Ibama e dois agentes da PF de Corumbá, que trabalharam em sintonia, com troca diária de informações e planejamentos, foram os responsáveis pela montagem do quebra-cabeça que resultou na prisão  de 11 pessoas, entre elas os caçadores, um taxidermista e um cabo da Polícia Militar de Rondonópolis. O chefe do escritório do Ibama de Corumbá (MS),  Gilberto Alves da Costa, um dos “quatro cavaleiros” da Operação Jaguar, ao lado do fiscal Ademir Ribeiro e dos agentes da PF Mercês Dias Junior e André Magalhães, conta que Eliseu não mencionava abertamente a caça de onças nos telefonemas. Falava de forma cifrada. Numa das conversas gravadas, Eliseu perguntava ao interlocutor se estava saindo “boi” daquela fazenda ou se tinha visto algum “carneiro grande, pintado”. E também apareceu avisando que, em determinado fim de semana, iriam chegar os guarda-chuvas (armas).
Em outro conversa, o organizador do “safári” referia-se à localização de um “corixo” e de uma “salina”, que Gilberto, um conhecedor do pantanal e do linguajar da região, traduziu como córrego intermitente e uma baía com alta porcentagem de cloreto de sódio cercada de babaçu, áreas procuradas pelos animais, incluindo as onças. O esquema da caça ramificava-se por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Gilberto e o fiscal Ademir passaram 34 dias mapeando uma área de 160 mil hectares de maciço florestal entre Sinop, Itaúba e Santa Helena, na bacia hidrográfica de Teles Pires no Mato Grosso, depois de interceptadas conversas sobre possível caçada na região. Uma das fazendas, cujos acessos e coordenadas haviam sido levantados pelos fiscais do Ibama, foi onde ocorreu a prisão dos caçadores, a apreensão de armas e de oito cães de caça Fox Hound Americano.  O chefe do escritório do Ibama de Corumbá conta que entre os presos estavam dois cúmplices de Eliseu: Marcos Antonio Moraes, filho do homem conhecido em todo o Brasil como o maior caçador de onças, “Tonho da Onça”, e um oficial da Polícia Militar, que nas escutas aparecia com a alcunha de Cabo Lopes.
Prisão - O “safári” em Sinop chegou a ser marcado duas vezes antes, mas houve cancelamentos. Quando enfim a data foi definida, em julho, agentes da PF e fiscais do Ibama dividiram-se entre vigílias no aeroporto, local de desembarque dos estrangeiros e na rodovia, por onde chegaria Eliseu de caminhonete com os cães e as armas. Uma das passagens obrigatórias era uma pista em obras, que forçava o motorista a trafegar mais devagar. O fiscal Gilberto estava no local com um agente da PF, quando avistou uma Ranger preta passar. Ele havia visto a foto de Eliseu na Revista Magnum, especializada em armas, o que foi suficiente para identificá-lo na passagem rumo a um hotel em Sinop. Os estrangeiros chegaram em vôo noturno. Somente no dia seguinte, o grupo foi para o local da caçada.  Os agentes da PF e os fiscais do Ibama permaneceram cinco dias em vigília próximo à sede da fazenda, observando e fotografando o grupo até o momento da prisão. O chefe do escritório do Ibama em Corumbá se diz indignado com os caçadores pelo “prazer por matar onças”, animais que aguçam o apetite do infrator devido à ferocidade. Por Sandra Sato, do Ibama. (Envolverde).

DESCOBERTAS DO SÉCULO XXI
Este ano, a Feira Estadual de Ciência e Tecnologia acontece em agosto e o Museu Emílio Goeldi participa das atividades com a exposição "Fauna Amazônica do Século XXI: últimas descobertas". Cerca de 90 novas espécies da fauna amazônica serão apresentados aos visitantes da 3ª edição da Feira, que acontece no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, no período de 18 a 20 de agosto. A exposição apresentará as novas espécies em fotos, vídeos e exemplares taxidermizados, assim como as indicações de onde foram descobertas e por quem foram descritas. As espécies vão dos invertebrados aos mamíferos. “Vamos mostrar animais da região sobre os quais se trabalhou no Museu e em outras instituições, na maioria amazônicas, na primeira década do século”, afirma Horácio Higuchi, um dos organizadores da exposição. As descobertas apresentadas são de espécies amazônicas registradas por pesquisadores de diversas instituições da região, como a Universidade Federal do Pará, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e o próprio Goeldi. “Há muitas espécies novas, outras estudadas em profundidade pela primeira vez, além de registros inéditos. Por isso, acreditamos que a exposição é bem apropriada para este Ano Internacional da Biodiversidade”, lembra Higuchi. A abertura solene da exposição acontece hoje às 18 horas, e ficará disponível à visitação nos dias da Feira, de 9 as 21 horas. (Envolverde/Museu Emílio Goeldi)

Perigos do glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup, da Monsanto

Esse herbicida (mata-mato) é largamente utilizado nas lavouras em Anitápolis e cidades vizinhas. Já vi embalagens jogadas ao lado de roças de milho... Antigamente se trabalhava com enxada para remover as ervas indesejadas no meio da plantação. hoje é o herbicida...

Vejam só esta (de http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRFWwJlUspFTTxmWaN2aKVVVB1TP):


Transgênicos
Domingo, 15 de Agosto de 2010
 
     
Professor Carrasco é agredido na Argentina
  
Cientista da Universidade de Buenos Aires tem divulgado pesquisas denunciando os perigos do glifosato, princípio ativo do herbicida Roundup, da Monsanto, largamente usado nas lavouras transgênicas.
  
Divulgação    
Pesquisador estava em La Leonesa, na província do Chaco, onde faria palestra

O professor e pesquisador argentino Andrés Carrasco, da Universidade de Buenos Aires, ganhou notoriedade internacional quando, em abril de 2009, divulgou resultados de suas pesquisas indicando que o glifosato, princípio ativo do herbicida (mata-mato) Roundup, da Monsanto, está associado a malformações de embriões de anfíbios.

Na tarde de 07 de agosto, último sábado, Carrasco começava uma palestra em La Leonesa, na província do Chaco, quando um grupo de funcionários municipais e arrozeiros que defendem os agrotóxicos, liderados pelo chefe da administração local José Carbajal e pela deputada Elda Insaurralde, insultaram, ameaçaram e agrediram parte da comitiva que acompanhava o pesquisador. A palestra foi interrompida e houve necessidade da intervenção da polícia.

A comitiva era formada pelo ex-subsecretário de Direitos Humanos do estado Marcelo Salgado e pelos deputados Carlos Martínez e Fabricio Bolatti, entre outros. Salgado foi brutalmente agredido no rosto, chegou a ficar inconsciente e teve o joelho quebrado. Martínez e Bolatti também foram espancados.

Carrasco se refugiou em um carro, onde ficou preso por quase duas horas sob ameaças de linchamento.

A imprensa local observou que o dono das fazendas arrozeiras do Departamento Bermejo, Eduardo Meichtry, de longe incitava os funcionários da administração local e os trabalhadores de seus estabelecimentos a impedir a saída do carro onde estava o pesquisador.

Antes deste triste episódio, Carrasco havia realizado excelentes exposições na Assembléia Legislativa do Chaco e na Faculdade de Humanidades da UNNE (Universidad Nacional del Nordeste), e encerraria sua estadia na província com uma conversa com os moradores de La Leonesa e de Las Palmas.

O Roundup é largamente usado em todo o mundo e sua utilização foi fortemente expandida com a difusão das lavouras transgênicas RR (Roundup Ready), que foram desenvolvidas para tolerar aplicações do produto (esse é o caso de toda a soja transgênica plantada).

Os testes em anfíbios realizados por Carrasco foram baseados em modelo tradicional de estudo para avaliação de efeitos fisiológicos em vertebrados, cujos resultados podem ser comparáveis ao que aconteceria com embriões humanos. Os resultados da pesquisa mostram que doses mínimas de glifosato causaram defeitos no cérebro, intestino e coração de fetos de várias espécies de anfíbios.

Carrasco começou a enfrentar várias formas de perseguição pouco após a divulgação de suas pesquisas. Sofreu os mais variados tipos de ataques que visavam desqualificar sua pesquisa e a ele próprio enquanto pesquisador.

O mais notório foi o veto à sua palestra prevista para a Feira do Livro 2010, na Argentina, organizada pelo Conicet (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Tecnológicas), do qual Carrasco é membro. A censura chegou inclusive a ser questionada por parlamentares argentinos, que sugeriram a existência de ligações entre o Conicet e a Monsanto.
Proibição em Santa Fé

Mas avanços importantes sobre o tema também se passaram na Argentina depois da divulgação dos estudos de Carrasco. Em março deste ano justiça de Santa Fé proibiu a utilização do glifosato nas proximidades de zonas urbanas. Os juízes também marcaram jurisprudência ao invocar o Princípio da Precaução e foram inovadores ao valorizar os testemunhos dos afetados pelas intoxicações e contaminações. A sentença ordenou ainda que o governo estadual realizasse estudos junto à Universidade Nacional do Litoral (UNL) para avaliar os danos dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente.

Outro passo importante foi a publicação, em julho último, de um informe oficial do governo estadual do Chaco (estado vizinho a Santa Fé, no norte do país) confirmando a relação entre agrotóxicos e aumento de doenças na região: em uma década, triplicaram os casos de câncer em crianças e quadruplicaram os nascimentos de bebês com malformações.

Grande parte dos dados deste estudo está focada na localidade La Leonesa, epicentro das denúncias por abuso na aplicação de herbicidas e inseticidas na produção de arroz. O informe oficial solicita que sejam tomadas “medidas preventivas” em La Lenoesa até que se realize um estudo de impacto ambiental e pede que se ampliem as análises para as outras seis localidades que estariam sujeitas às mesmas condições. La Leonesa é justamente a localidade onde a comitiva do professor agora foi agredida.

De fato este movimento de reação contra os abusos do agronegócio na aplicação de agrotóxicos não está agradando a todos. E os incomodados começaram a apelar para os piores métodos de confronto.

Como bem sintetizou a ONG argentina Renace, “pode-se ver como a intolerância e a defesa do indefensável acham na violência sua maneira de expressão”. Lamentável.
Publicado no Boletim da AS-PTA Agricultura Familiar e Ecologia. Com informações de:

RENACE - Red Nacional de Acción Ecologista - Argentina, 09/08/2010.
AS-PTA/EcoAgência

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Política de saneamento permanente para os municípios

Em Anitápolis a preocupação com saneamento aparentemente não existe. Na praça, em frente a uma lanchonete, já se sente o cheiro do esgoto, como nas grandes cidades.

Mas já há quem se preocupe. No Rio Grande do Sul, por exemplo. Vejam abaixo.
(de http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRVVONlUspFRTxmWaN2aKVVVB1TP)


Sintonia da Terra
Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010
 
     
Programa do NEJ/RS destaca importância de uma política de saneamento permanente para os municípios
  
Tema foi debatido na Terça Ecológica de agosto, promovida pelo NEJ/RS, realizada nesta semana. Sintonia da Terra vai ao ar nesta quinta-feira (12), a partir das 10h, na Rádio da Universidade.
  
Lisiane Machado/Funasa    
Gustavo de Mello, fala na Terça Ecológica

Por redação EcoAgência de Notícias Ambientais

A necessidade de termos política governamental de saneamento permanente para os municípios e não apenas relacionada a uma gestão é o tema a ser abordado nesta quinta-feira (12), no programa Sintonia da Terra. O entrevistado é o coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no Rio Grande do Sul, Gustavo  de Mello. Um dos palestrantes da Terça Ecológica, realizada nesta semana, Gustavo de Mello fala sobre  as mudanças ocorridas com a Lei 11.445 de 2007, a Lei do Saneamento e Resolução Recomendada No 33, de 1º de março de 2007, do Ministério das Cidades, que prevê até 31 de dezembro de 2010, como prazo para que municípios com até 50 mil habitantes discutam com a população e aprovem nas câmaras de vereadores o seu plano municipal de saneamento básico.

Já a geóloga e consultora da Organização Panamericana de Saúde (OPS) Rosemeri Siviero aborda o uso da água e as formas de contaminação encontradas no Estado devido a retirada não organizada, sem avaliação prévia.

O programa tem ainda as notícias da semana e a agenda de eventos ambientais.

Sintonia da Terra é um programa semanal de rádio, com meia hora de duração, produzido pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS (NEJ/RS), em parceria com a Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com mais de cinco anos de existência, tem sua pauta dirigida aos temas da sustentabilidade, lançando um olhar socioambiental para aspectos da realidade local, nacional e internacional. Dedica-se, também, aos assuntos do movimento ecológico organizado.

Promovido pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), com apoio da EcoAgência de Notícias Ambientais e da Rádio da Universidade, Sintonia da Terra é produzido e apresentado pelas jornalistas Raíssa Genro e Danielle Sibonis.

Para ouvir ao vivo:
Quintas-feiras, às 10h, na Rádio da Universidade (1080 AM), em Porto Alegre
ou pelo site www.ufrgs.br/radio.