sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dica para os viveiristas que só vendem Eucalipto e Pinus...

Porque não reflorestar com Cambotá e outras espécies nativas?
Há muitas espécies cujas sementes são fáceis de se coletar...
Vejam este artigo:


Com ou sem código, cresce demanda por muda nativa

altVotação da nova lei de reposição florestal segue indefinida, mas mercado de mudas nativas está aquecido, dizem viveiristas
Mesmo diante do impasse do Código Florestal, produtores de sementes e mudas nativas seguem com mercado aquecido, dada a crescente demanda por serviços de reposição florestal. As exigências da atual lei estão por trás da maioria dos casos de reflorestamento, mas hoje já há projetos de plantios voluntários, de interessados em valorizar a propriedade ou por simples consciência ecológica.
"Em regiões muito degradadas, como o Estado de São Paulo, a restauração florestal tem se mostrado uma grande oportunidade de negócio", diz o professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da Esalq/USP. Em 2001, segundo levantamento do Instituto de Botânica, havia 55 viveiros cadastrados e eram produzidos 13 milhões de mudas (277 espécies) por ano. Em 2009, o número de viveiros cadastrados passou para 114; as espécies para 582, e a produção de mudas chegou a 30 milhões por ano, com capacidade para 53,3 milhões de mudas/ano.
"Vale lembrar que o plantio só é necessário nas áreas extremamente degradadas; áreas não tão prejudicadas têm a capacidade de se regenerar sozinhas. Isso sai do senso comum de dizer que restauração custa caro e que o Brasil vai quebrar com o cumprimento do atual Código atual", diz Rodrigues.
A demanda por mudas tem sido grande em função da quantidade de áreas a serem restauradas - sobretudo as áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal previstas pelo atual Código Florestal, segundo o professor Paulo Kageyama, da Esalq. "Só no Estado de São Paulo estima-se um déficit de 2 milhões de hectares de APP, considerando que as matas ciliares somam, em média, 10% da propriedade e que o total do Estado é de 22 milhões de hectares", diz.
Com a recomendação técnica de plantar 2 mil mudas por hectare, isso representa cerca de 4 bilhões de mudas. "O Estado tem de 20 a 30 viveiros que produzem mais de 1 milhão de mudas/ano, diz a Secretaria de Meio Ambiente, portanto muito longe da necessidade."
Para garantir uma boa diversidade de espécies, o produtor Guaraci Diniz, do o setor avançou muito, sobretudo em relação à tecnologia de produção de sementes e à diversidade de espécies. "Há dez anos, eram 25, 30 espécies. Hoje são mais de 80 disponíveis. A diversidade é crucial para sustentar uma mata", diz. Sítio Duas Cachoeiras, em Amparo (SP), trabalha em parceria com outros viveiristas. "Em vez de competição, vira cooperação. Trocamos sementes e, como cada um é de uma região, elevamos o número de espécies."
Diniz, que também dá cursos de coleta e identificação de sementes de árvores brasileiras, está instalando viveiro próprio, com capacidade inicial de 10 mil mudas, de pelo menos 150 espécies diferentes. "A ideia é a de que o viveiro atue na capacitação de mão de obra, pois falta pessoal qualificado no setor", diz. Hoje, parte do sítio é Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Compensação. O mercado de compensação ambiental divide-se em três tipos: o da compensação obrigatória, que consiste, basicamente, na reparação de dano ambiental por meio do plantio de árvores; o compulsório, que envolve grandes empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental, e o voluntário, sem fins comerciais. "Tem todo tipo de cliente", diz o biólogo especialista em conservação Otávio César Cafundó de Moraes, da Brasil Diverso Soluções Ambientais.
Moraes vê futuro promissor para o mercado, mas também chama a atenção para a carência de profissionais que executem - e bem - projetos de reflorestamento. "Não é só plantar. Para formar floresta é preciso adotar técnicas de plantio e avaliar que espécies atraem aves e outros animais, por exemplo. Se a floresta consegue atrair animais, estes trazem mais sementes e a enriquecem, tornando-a viável ao longo do tempo."
Após constatar essa lacuna, também resolveu investir na produção de mudas e está instalando, em Sorocaba (SP), um viveiro. "Um dos gargalos do setor é a semente. Garantir um lote de mudas viável e com variabilidade genética é difícil." O viveiro tem capacidade para 45 mil mudas/ano, com meta de chegar a 300 mil/ano.
A coleta de sementes é feita o ano todo, mas no Estado de São Paulo, o fim do inverno é considerado o pico da "safra". Em um mês de coleta, o biólogo conseguiu 46 espécies. Além de ter "olho clínico" para o negócio, Moraes diz que é essencial que o produtor tenha mudas para pronta entrega e faça controle do estoque. "Quem consegue aliar essas duas coisas a um trabalho de pós-venda, que é o acompanhamento do projeto, tem mercado."
Profissional disputado no mercado, o técnico agrícola Emilson José Rabelo, do viveiro Ambiental Mudas Nativas e Exóticas, em Araraquara (SP), tem talento inato para identificar espécies e é experiente coletor de sementes. "É um trabalho árduo. Tem que entrar na mata de madrugada, subir em árvore, enfrentar calor, bichos. Tem que gostar muito." O viveiro produz, por ano, mais de 1 milhão de mudas, de 120 espécies nativas.
Recipientes para muda nativas (tubetes):altGeralmente utilizados na capacidade de 55 cm³ ou 290 cm³ e acondicionados em bandejas próprias, tubetes plásticos são os recipientes com melhor aceitação no mercado atualmente. Apresentam como vantagens o uso racional da área do viveiro, permitindo o acondicionamento de um número grande de mudas, automatização do sistema de produção, desde o seu enchimento até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. Os tubetes também podem ser reutilizados por mais de dez anos, dependendo da qualidade do plástico utilizado na sua fabricação e do adequado armazenamento. Um cuidado especial na escolha dos tubetes é em relação à existência de estrias verticais internas que direcionem as raízes para a abertura inferior dos mesmos, onde serão podadas pelo contato com o ar.
Visão de mercado
Segundo Solano Aquino, Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Florestas – IBF – o seguimento de produção de mudas nativas nunca esteve tão em alta. O IBF, associação focada no restauro florestal, irá bater o recorde de produção de mudas nativas em 2011 fechando o ano com 12 milhões de mudas produzidas. “Estamos em fase de ampliação. Iremos inaugurar mais 8 viveiros  no estado de São Paulo com capacidade produtiva de 1 milhão de mudas por viveiro, para atender a demanda vertiginosa por mudas com porte de 50 centímetros a 1 metro produzidas em tubetes de 290 cm³, o que reduz significantemente o custo de implantação do restauro, por se tratar de uma muda mais resistente a campo”.
Como disseminador de conhecimento e melhores práticas, o IBF realiza mensalmente o Curso de Produção de Mudas Nativas, onde o objetivo é abordar assuntos relacionados à coleta de sementes, produção de mudas, estrutura do viveiro e também a comercialização. Saiba mais acessandohttp://www.ibflorestas.org.br/pt/curso-de-producao-de-mudas.html
Todas as vagas ofertadas pelo Curso são totalmente preenchidas, demonstrando o interesse por parte de empreendedores pela promissora área, com perspectivas altamente positivas quanto a rentabilidade devido às crescentes demandas.
Fonte: Texto adaptado de FERNANDA YONEYA - O Estado de S.Paulo de 21 de setembro de 2.011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Saneamento: sinto orgulho de ter nascido em Santos!


Santos, onde morei até meus 17 anos, tem nove canais de drenagem, construídos no começo do século XX por iniciativa de Saturnino de Brito, para combater a febre amarela que ocorria na região. Na década de 1970 as águas destes canais eram poluídas, cinzas. O pior deles era o canal 3, margeado pelas pistas da avenida Washington Luís.
Visitei a cidade em janeiro deste ano e ví as águas do canal 1 límpidas e com tilápias grandes!
Orgulho de ser santista! Mas agora quero ver os rios de Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça DESPOLUÍDOS! Vamos ver se os administradores são capazes! Eu os desafio, e à população destes municípios a deixar as águas dos rios AraújoAririúBüchele, Cubatão e Imaruí límpidas e com peixes VIVOS! 
Sou contra cobrirem os rios com placas de concreto, matando-os e transformando-os definitivamente em esgotos! Isso é incompetência!
E quero ver os municípios da Serra Catarinense, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Bom Retiro, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Urubici e outros cuidarem de suas águas!
29/09/2011 - 16h22

Estudo aponta melhores e piores cidades no saneamento básico


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma pesquisa divulgada nesta semana coloca a cidade de Santos, no litoral paulista, como a melhor classificada do país no saneamento básico.
O ranking, elaborado pela ONG Trata Brasil, tem como base um estudo do Sistema Nacional de Informações de Água e Esgotos, do Ministério das Cidades.
Para fazer o ranking, são compilados critérios diferentes do estudo do Ministério das Cidades, referente a 2009, como população atendida com água tratada e com rede de esgoto, tratamento de esgoto, tarifa média cobrada e investimento. Para cada aspecto analisado o estudo estabelece uma evolução e classifica as cidades.
Foram avaliadas 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. Juntando esses aspectos, Santos está em primeiro lugar. Outro destaque é São José do Rio Preto, que tratava 5% do esgoto em 2008 e passou a tratar 99% no ano seguinte. Os dados utilizados pelo Ministério são fornecidos pelas empresas de saneamento das cidades.
Das 81 cidades analisadas, 28 informam ter índice de coleta de esgoto de mais 80% da população. Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Montes Claros (MG) informam atender 100% da população. Entre 2003 e 2009, houve um aumento de 12% da coleta no conjunto dos municípios.
As cidades com índice zero de coleta são três do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João do Meriti e Ananindeua (PA).
MELHORES CIDADES
1ª Santos (SP)
2ª Uberlândia (MG)
3ª Franca (SP)
4ª Jundiaí (SP)
5ª Curitiba (PR)
6ª Ribeirão Preto (SP)
7ª Maringá (PR)
8ª Sorocaba (SP)
9ª Niterói (RJ)
10ª Londrina (PR)
PIORES CIDADES
72ª Canos (RS)
73ª Jabotão (PE)
74ª Macapá (AP)
75ª Ananindeua (PA)
76ª Nova Iguaçu (RJ)
77ª Belém (PA)
78ª São José de Meriti (RJ)
79ª Belford Roxo (RJ)
80ª Duque de Caxias (RJ)
81ª Porto Velho (RO)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Esgotos e saneamento: é de pequeno que se torce o pepino!

Depois de a cidade crescer as obras de implantação de rede de esgotos e tratamento são muito mais impactantes e caros!
As cidades devem começar suas redes enquanto são pequenas!
Minha cidade natal, Santos de onde saí há 50 anos, é campeã! Nos canais de drenagem que cruzam a cidade as águas são transparentes e há tilápias! Quando eu tinha 17 anos de idade os canais eram poluídos... Exemplo!


Cidades Brasileiras Despejam Mais de 05 Bi de Litros de Esgoto Sem Tratamento Por Dia

O Brasil melhora muito lentamente na prestação dos serviços de água, coleta e tratamento dos esgotos, mesmo após a retomada dos investimentos no setor, e está distante da tão sonhada “universalização” dos serviços que não acontecerá sem um maior engajamento e comprometimento dos governos federal, estaduais e principalmente os municipais.  Essa é a constatação do mais novo levantamento do Instituto Trata Brasil que avaliou os serviços prestados nas 81 maiores cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes.
O levantamento tem base no SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, ano 2009, recém divulgado pelo Ministério das Cidades. As informações são fornecidas espontaneamente pelas empresas prestadoras dos serviços nessas cidades. “São as cidades que concentram a maior parte da população do país e, portanto, também os maiores problemas sociais decorrentes da falta destes serviços”, afirmou Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil.
O estudo revelou que, se considerarmos o período entre os anos de 2003 e 2009, houve um avanço de 2,9 pontos percentuais no atendimento de água tratada, 12,1 pontos na coleta de esgotos e de 7,8 pontos percentuais no tratamento dos esgotos. “Apesar de serem números relevantes, são muito baixos para um período de sete anos. Se considerarmos os avanços nos últimos cinco anos, por exemplo, vemos que a melhoria em coleta de esgotos foi de apenas 2,8 pontos percentuais e de 6,7 pontos no tratamento, ou seja, crescimentos insuficientes para a necessidade do Brasil em resolver estas carências”, afirma Carlos.
Pelos números levantados pelo Trata Brasil, em 2009 somente estas 81 grandes cidades despejaram no meio ambiente cerca de cinco bilhões de litros de esgoto sem tratamento por dia, contaminando solo, rios, mananciais e praias do País, com impactos diretos à saúde da população.
O ranking mostra ainda que, no conjunto dos indicadores avaliados, estão entre as melhores cidades do País: Santos (SP), primeiro colocado, com operação estadual; Uberlândia (MG), em segundo, com operação municipal; Franca (SP), em terceiro, com operação estadual; Jundiaí (SP), em quarto, com operação municipal em parceria com o setor privado; Curitiba (PR), com operação estadual em quinto; Ribeirão Preto (SP), em sexto, com operação municipal em parceria com o setor privado; Maringá (PR), em sétimo, com operação estadual; Sorocaba (SP), em oitavo, com operação municipal; seguida de Niterói (RJ) em nono lugar e operação privada e Londrina (PR) em décimo e também com operação estadual na prestação dos serviços. A cidade de São Paulo ficou com a 22º colocação.
As 10 últimas cidades no ranking foram Canoas (RS), que atende apenas 14% da população com coleta de esgoto; Jaboatão dos Guararapes (PE) com 8% de coleta; Macapá (AP) com 7%; Ananindeua (PA) e Nova Iguaçu (RJ) sem nenhuma coleta; Belém (PA) com 6% de coleta, São João de Meriti (RJ) sem coleta de esgotos; Belford Roxo (RJ) com 1% de coleta; Duque de Caxias (RJ) sem coleta e Porto Velho (RO) com 2% de coleta e que ocupa a última posição. Carlos afirma: “Um dos pontos de preocupação apontados no novo ranking foi que as dez últimas cidades continuam sendo as mesmas já há três anos, o que reflete a dificuldade em se obter melhorias nestes municípios.”
Fonte: CicloVivo

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O "Efeito de Borda" nas florestas...

Cópia de http://diariodoverde.com/o-efeito-de-borda-nos-fragmentos-de-mata/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Importante ter em mente como a floresta é "comida pelas beiradas"...

20 de setembro de 2011Por:Vitor Casadei • Categorias:Tecnologia Verde 
  • O Efeito de Borda nos fragmentos de mata

    Pois bem, hoje continuando o assunto vou falar um pouco sobre o Efeito de Borda.

  • Olá, semana passada falei um pouco sobre oefeito das plantações na biodiversidade, ou seja, como uma plantação afeta diretamente a fauna e flora da região onde está implantada.
    Muitas pessoas não sabem disso, ou como citei na semana passada, não percebem, não conseguem enxergar oEfeito de Borda. Direto ao assunto, no lugar de uma plantação, seja de soja, cana-de-açúcar, milho ou de qualquer outra variedade, ou em um pasto utilizado para criação de bovinos, por exemplo, existia uma floresta, e como já disse, parte desta floresta ainda está lá, chamamos esta parte da floresta de fragmento. Como podem ver na imagem abaixo existe somente um fragmento de mata isolado no meio de uma plantação de alguma cultura.

    Quando há um fragmento como este, isolado, a borda dele fica muito vulnerável as ações externas, pois é a parte mais externa da mata. Assim como em uma floresta as árvores das extremidades não são tão bonitas ou, melhor dizendo, saudáveis do que as outras que estão em seu interior, nos fragmentos de mata não é diferente.
    Quando a mata é derrubada e resta uma parcela somente, a parte que outrora era interna agora é externa e tem que lidar diretamente com os aspectos físicos da natureza, entretanto, na maioria das vezes, este fragmento não consegue se adaptar à mudança, causando a mortalidade da floresta de maneira lenta e gradual.
    Este é oEfeito de Borda. Normalmente o fragmento é invadido por plantas rasteiras, trepadeiras ou o dito “mato” mesmo, que avança por seu interior sufocando as espécies que lá vivem de fora para dentro, e com o tempo destruindo tudo.
    Na imagem abaixo(retirada de uma tese, Pires – 1994) é visível a ação das trepadeiras na borda da mata, e quando a ação destas plantas parasitas começa pode-se considerar, na maioria dos casos perdido o fragmento.

    Portanto, assim como na situação apontada na semana passada, o fragmento está fadado a perecer. Tudo isto pela nossa ação para conseguirmos mais espaço para nossas criações, para nossas plantações, para ganharmos dinheiro. Deve haver um limite para isto, pois se não houver, estaremos cada vez mais destruindo a nós mesmos.
    Atrevo-me a citar uma frase do cientistaAlexander Graham Bell:“Never walk through already traced ways because they will take you to a place where others had already been before”(Nunca ande pelo caminho já traçado por outros, porque ele conduz somente até onde os outros foram), ou seja, devemos criar nosso próprio caminho pois se não o fizermos não há mudança e ai então acontecerá o pior.
    Na próxima semana continuamos o assunto que venho tratando deste a semana passada, sobre a ação do homem e seu efeito degradante na natureza.


  • Original:http://diariodoverde.com/o-efeito-de-borda-nos-fragmentos-de-mata/#ixzz1ZACLu9hN
    Diário do Verde - Meio Ambiente em 1° Lugar!

    segunda-feira, 26 de setembro de 2011

    Cuidado moradores de #Anitápolis...

    ...que jogam esgoto direto nos rios e nas galerias de águas pluviais! Vocês podem estar na mira do Ministério Público! O braço longo da justiça pode alcançar vocês!

    Vejam:


    26/09/2011 - Meio Ambiente,Ministério Público
    MPSC recomenda adequação do sistema de esgoto em Xanxerê


    A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê, com atuação na área do meio ambiente, recomendou que os Prefeitos Municipais de Xanxerê, Bom Jesus e Faxinal dos Guedes notifiquem todos os moradores a adequarem o sistema de esgoto individualdas residências de cada um dos Municípios.
     
    Segundo informações recebidas pela Promotoria, muitas residências lançam diretamente o esgoto doméstico diretamente na rede pluvial, contaminando os lençóis freáticos e cursos d´água da Comarca.
     
    Os moradores que receberam o aviso terão o prazo de 60 dias para se adequarem. Se houver descumprimento, poderão ser processadas pela Promotoria de Justiça. As multas que podem ser aplicadas variam de dois a cinquenta salários mínimos.
    As providências fazem parte do Programa de Adequação de Esgotos Sanitários do MPSC, que busca a articulação entre o Ministério Público e órgãos do poder público para superar os problemas originários da destinação inadequada dos esgotos sanitários, prevenindo eventuais danos ao meio ambiente.


    Redação: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC (via http://portal.mp.sc.gov.br/portal/webforms/interna.aspx?secao_id=164&campo=9097)

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Turismo Rural! A verdadeira vocação da Serra de SC!


    8º FEIRA NACIONAL DE TURISMO RURAL EM SP

    Published on terça-feira, 13 de setembro de 2011 in


    O VIDA BUENA recomenda esse passeio para quem estiver em São Paulo e quiser passar um fim de semana agradável num dos parques mais Bonitos da capital, o Parque da Água Branca.
    Lá vai acontecer a 8º Feira Nacional de Turismo Rural (16 a 18 de setembro) e será uma oportunidade para que o público consumidor do maior mercado emissor brasileiro ter a chance de conhecer e vivenciar um pouco das inúmeras opções que oferece o turismo no espaço rural.
    O público do Parque da Água Branca, estimado em 25.000 pessoas durante os três dias da Feira Nacional de Turismo Rural, poderá ver muitas atrações musicais regionais, além de saborear vários pratos típicos do interior do Brasil.
    SETORES DA FEIRA
    • Destinos Turísticos
    • Prefeituras e Secretarias de Turismo de cidades-destino
    • Produtos Artesanais
    • Hotel Fazenda e Pousadas Rurais
    • Empreendimentos de Turismo Rural em Geral
    (Agro turismo, Operadores de Cavalgada, Pesque-Pague, etc.)
    • Agências e Operadoras de Turismo
    • Equipamentos, Produtos e Serviços Para Empreendimento de Turismo Rural
    • Produtos de Recreação e Entretenimento Para Empreendimentos de Turismo Rural.
    Acompanhe também o nosso site www.vidabuena.com.br e o nosso Twitter @vidabuenasite

    Porque não cultivar oliveiras em #Anitápolis?

    Fica a sugestão para nossos agricultores! Rende muito mais que cebola!


    Brasil tem o primeiro azeite extraído e envasado no país

    LUISA FECAROTTA
    ENVIADA ESPECIAL A MARIA DA FÉ (MG)


    Desde o Brasil colonial surgem oliveiras esparsas aqui e acolá, em pomares cultivados por imigrantes portugueses e espanhóis. Mas, só agora, séculos depois, chega ao mercado o primeiro
     exemplar de azeite brasileiro.

    Divulgação
    José Alberto Aued, produtor do primeiro azeite nacional, o Olivas do Sul, em Cachoeira do Sul (Rio Grande do Sul)
    José Alberto Aued, produtor do primeiro azeite nacional, o Olivas do Sul, em Cachoeira do Sul (Rio Grande do Sul)

    Foi numa pequena propriedade rural, em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, que o Olivas do Sul foi gerado ­--e, depois de cinco anos de experimentações, alcança as gôndolas da Casa Santa Luzia (SP) e da rede de supermercados Zona Sul (RJ).
    Em Estados como Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina despontam ações similares, concentradas por órgãos públicos de pesquisa agropecuária, de apoio e incentivo a tecnologias agrícolas, e por empreendimentos de pequenos produtores.
    São iniciativas como a da fazenda Maria da Fé, em Minas, que ajudam a quebrar o mito de que o Brasil não tem solo nem clima propícios para essa cultura, como os da região do Mediterrâneo. Ali se faz experimentos com material genético vivo, de oliveiras do mundo inteiro.
    Dos testes, já surgiram oito variedades genuinamente brasileiras --quatro já registradas no Ministério da Agricultura como patrimônio do Brasil, no final de 2010.
    Basta que se crie bom cenário para o cultivo das oliveiras para que o azeite deslanche. Isso inclui adubação adequada e solos drenados --com pequenas elevações que permitem que a água da chuva, mais abundante no Brasil, escoe.
    Mais determinante ainda é o clima: é preciso ter um longo período de frio para que as oliveiras floresçam, se polinizem e deem frutos. Essas condições já foram alcançadas.
    Existem entraves: maquinários caros (importados); terrenos com declives --que exigem colheita manual dispendiosa e lenta (aquela que lembra a apanha de antigamente em países como a Espanha, registrada nos escritos do cineasta Luis Buñuel: homens trepados em escadas golpeando os galhos das oliveiras, mulheres as coletando, no chão).
    Os preços também são elevados --pagam-se R$ 36,90 por 500 ml do Olivas do Sul, na Casa Santa Luzia, por exemplo, valor próximo do que se paga num azeite mediano português.
    Mas, de um país 100% importador, durante toda a sua história, hoje o Brasil pode atender a 1% da demanda do consumo interno. Para o pesquisador Nilton Caetano, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas, se for mantido o crescimento linear que o setor apontou nesta última década, o Brasil poderá suprir a demanda interna em até 20 anos.

    quarta-feira, 14 de setembro de 2011

    A vocação das cidades da Serra Catarinense.

    Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna... Administradores pensem nisso:


    PARQUE DAS NEBLINAS EM SP, VALE A PENA CONHECER

    Published on terça-feira, 13 de setembro de 2011 in


    Muitas famílias de paulistanos passam os fins de semana em seus apartamentos. Poucos sabem das belezas naturais e dos passeios fantásticos que a cidade oferece.
    No entender do Vida Buena, as crianças devem ter o máximo contato com a natureza e um dos passeios mais bonitos de São Paulo fica a apenas 115 km, colado ao Parque Estadual Serra do Mar, o Parque das Neblinas.
    E lá está a prova da força de recuperação da natureza. Na década de 1990, era apenas uma antiga fazenda de produção de eucaliptos que deu lugar a um parque de 2.800 hectares, reconhecido como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo programa Homem e Biosfera, da Unesco.
    De lá para cá, eucaliptos compartilham o lugar com uma mata em regeneração, de rica biodiversidade, e antigas rotas de caça de animais se transformaram em trilhas para caminhadas e contemplação da Mata Atlântica, um dos mais ameaçados biomas brasileiros. O Parque das Neblinas funciona hoje como campo escola de práticas sustentáveis, fortalecendo a aproximação do homem com a natureza. Fomenta a restauração da Mata Atlântica por meio de programas focados em educação ambiental, ecoturismo, manejo sustentável de recursos naturais, cultivo de espécies ameaçadas e pesquisas científicas.
    O Parque das Neblinas é um lugar acolhedor, aberto para a educação ambiental por meio de diversas atividades voltadas aos mais diferentes públicos. Todas as atividades devem ser agendadas e são sempre acompanhadas por monitores da comunidade do entorno. Escolha a que mais se encaixa no seu perfil e bom passeio!
    Caminhadas: em uma extensa malha de trilhas, o visitante tem contato direto com o ambiente natural.
    Canoagem: atividade contemplativa, com alguma dose de adrenalina, pelas águas cristalinas do rio Itatinga.
    Circuito de bike: circuitos fáceis e intermediários são intercalados com caminhadas e banhos de cachoeira; os percursos vão de 5 a 20 km e podem ser integrados com a malha de trilhas para caminhada e atividades de canoagem.
    Vivências na natureza: potencializando a integração entre o visitante e o ambiente.
    Expedições científicas: mix de informação técnica, conhecimento científico e lazer.
    Oficinas ambientais: aprendizagem sobre sustentabilidade.
    Oficinas de fotografia: a Mata Atlântica como destino fotográfico.
    Observação de orquídeas: das 94 espécies presentes no Parque, uma é a menor do mundo.
    Agende sua aventura nas corredeiras do Parque das Neblinas:
    Agende sua visita ao Parque das Neblinas: parquedasneblinas@ecofuturo.org.br
    Telefones: (11) 4724-0555 / 4724-0563
    Fonte: Instituto Ecofuturo
    Acompanhe mais dicas no nosso site: www.vidabuena.com.br e no nosso twitter @vidabuenasite

    Áreas livres de celular e wi-fi! Por que é bom?

    Em #Anitápolis, o Vale do Rio do Meio poderia ser assim! Que tal?


    Pessoas sensíveis a ondas eletromagnéticas fogem de celulares e wi-fi

    Região sem rede wi-fi virou oásis para quem supostamente sofre de hipersensibilidade eletromagnética nos EUA.

    14 de setembro de 2011 | 8h 09
    Enquanto a maior parte do mundo busca conexões mais ágeis e celulares mais eficientes, um grupo de americanos quer se ver distante das ondas eletromagnéticas.
    A zona livre de ondas de rádio na Virgínia Ocidental tornou-se o oasis para essas pessoas, que fogem das dores causadas pela chamada hipersensibilidade eletromagnética.
    A doença ainda não é formalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. Mas pessoas como Diane Shou conhecem bem os sintomas que a fizeram deixar o marido e os filhos no estado de Iowa em busca de um novo lar, repleto de ar puro e sem nenhuma onda eletromagnética.
    Diane vive agora em Green Bank, no Estado da Virgína. A chamada zona livre de ondas de rádio possui 33 mil km2 onde não celulares e nenhuma outra conexão de internet funciona. A razão são os diversos telescópios que funcionam na área.
    Enquanto ainda vivia em Iowa, Diane passava a maior parte do tempo isolada em um espaço construído especialmente para bloquear a entrada de ondas de rádio.
    "É uma coisa horrível ter de ser um prisioneiro", diz ela. "Você se torna um leproso tecnológico, porque não pode estar em torno de pessoas."
    Mesmo sem reconhecimento oficial, estima-se que 5% dos americanos possuam algum tipo de sensibilidade eletromagnética.
    Estudo
    Um estudo da Universidade do Estado da Louisiana, publicado no International Journal of Neuroscience, mostra, no entanto, que existe uma relação entre as dores e as queimaduras na pele com a frequencia eletromagnética.
    O professor Andrew Marino lembra que ainda não haviam estudos relevantes sobre o assunto. A descoberta poderá amenizar a situação de pessoas como Diane no futuro.
    "É um divisor de águas nesse sentido. Não há estudos anteriores que avaliam cientificamente se os campos eletromagnéticos no ambiente podem produzir sintomas nos humanos", diz.
    Os cientistas conduziram uma série de testes em uma médica de 35 anos, diagnosticada com hipersensibilidade eletromagnética.
    A médica ficou sentada em uma cadeira de madeira, exposta a ondas eletrogmanéticas e a momentos com nenhuma interferência.
    Ela relatou relatou dores de cabeça e espasmos musculares durante as exposições à frequencia magnética, mas não sentiu nada quando não houve exposição.
    'Ignorância tecnológica'
    Segundo o professor Bob Park, da Universidade de Maryland, a radiação emitida por wi-fi é simplesmente muito fraca para causar qualquer mudança no organismo que possa causar doenças.
    "O maior problema que enfrentamos é que em nossa sociedade, impulsionada pelas mudanças tecnológicas, as pessoas têm muito pouca educação", diz ele.
    "Há muitas coisas que as pessoas precisam aprender e elas não estão aprendendo. A única coisa que vai matá-los é a ignorância."
    Não é o que pensa Nichols Fox. Também moradora da zona livre de ondas de rádio, ela diz entender o ceticismo, dizendo que levou anos para reconhecer que sofria de hipersensibildiade eletromagnética.
    Ela conta que seus sintomas são tão graves que se isolou quase totalmente, vivendo em uma casa remota rodeada por campos e florestas.
    Para evitar qualquer problema, sua geladeira funciona com gás, a luz vem de lâmpadas de querosene e o fogão a lenha aquece a casa.
    "É tão importante que as pessoas entendam que esta é uma deficiência muito séria, é uma deficiência que provoca uma mudança de vida. Isso leva a uma morte mais rápida. Eu não tenho absolutamente nenhuma dúvida sobre isso e eu acho que é apenas lamentável que não seja reconhecido", diz. 

    segunda-feira, 12 de setembro de 2011

    A vocação das cidades da Serra Catarinense: Anitápolis e cia!

    (de http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3470927.xml&template=3898.dwt&edition=17867&section=1380)


    4 de setembro de 2011 | N° 9282
    CAPA

    No alto, a simplicidade da vida

    Viajar a pé exige mais do que desejo por aventura: é preciso, também, fôlego e determinação. E isso não falta ao casal Bruno Alves, 28 anos, e Francine Prestes, 31 anos, ambos moradores de Garopaba. Eles escolheram cinco dias frios de agosto para realizar um sonho: a travessia Anitápolis-Urubici, escalando montanhas, fazendo a própria comida e dormindo em barraca com o mínimo de conforto. E eles garantem que esta não foi a última vez. Ao voltarem, já começaram a programar a próxima aventura.


    O que move estes jovens? Superação é a palavra-chave. A bartender Francine explica:


    – Enfrentar nossos medos e inseguranças nas caminhadas e escaladas nos torna pessoas mais fortes e decididas em nossa vida pessoal e no cotidiano. Reflete em nossa personalidade como um todo. Começamos a encarar a vida de outra forma: assim como numa trilha, aprendemos a lidar com os obstáculos, aceitando que nem sempre tudo sai como o previsto. Aprendemos com os erros a ter paciência e cautela durante a caminhada.


    Segundo Francine, na trilha as pessoas percebem a vida de uma outra forma. Simples e perfeita.


    – No meio do mato, nada superficial importa. Não importa quanto de dinheiro você carrega, se é bonito ou feio, se é rico ou pobre... O que vale é sua relação com a natureza, com o companheiro de viagem e com você mesmo.


    Bruno é alpinista desde 1998 e, por isso, as travessias por montanhas ele tira de letra. É proprietário da Garopaba Vertical, uma pequena empresa que tem por objetivo divulgar o alpinismo na região.


    A travessia Anitápolis a Urubici era um sonho antigo.


    – A cada desafio noto que fico mais forte e determinado para realizar grandes feitos. Me dá mais coragem de enfrentar os obstáculos impostos pela vida. Ainda quero escalar montanhas maiores, como o Aconcágua e o Kilimanjaro. Minha vida é estar nas montanhas. É lá que me sinto a pessoa mais feliz do mundo.