Deu no DC de hoje (08/10/2009):
Cultura de consumo está saindo caro
Os especialistas que participam do encontro em Araranguá são unânimes em dizer que os fenômenos climáticos freqüentes são o preço que se paga pela cultura de consumismo.
O pesquisador da Rede Brasil de Justiça Ambiental Marcelo Calazans reforça que as soluções tecnológicas contra as intempéries não resolvem os problemas climáticos, pois não alteram o estilo de consumo das sociedades. Os países desenvolvidos não querem reduzir o padrão de consumo, e os países em desenvolvimento querem elevá-lo:
– A ciência referenda o nosso mau comportamento. A mesma ciência que nos dá comodidade, industrializa, cria produtos e moderniza. Ela não traz a solução.
O geólogo e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Fernando Scheibe chama a atenção para os efeitos do desenvolvimento no sistema aquífero da região. Um estudo de doutorado da universidade aponta a contaminação de alguns pontos do lençol freático pela água contaminada do Rio Mãe Luzia, usada para irrigar granjas de arroz cultivado na região.
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