quinta-feira, 31 de março de 2011

Crescimento deve ter limites?

A propósito do artigo abaixo, do Jornal ABSOLUTO- edição de QUARTA- e/8 (30/03/2011) -  http://www.jornalabsoluto.com.br/edicao.php?data=2011-03-30:


CÓDIGO AMBIENTAL É INCERTO QUANDO ABORDA O PERÍMETRO URBANO, DIZ PENINHA
Ao mesmo tempo em que usou a tribuna para pedir a imediata votação do novo Código Ambiental Brasileiro, ontem, Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) também alertou os demais deputados sobre um ponto relevante: “as novas normas não deixam claro a quantos metros do rio as cidades podem crescer”. Da maneira como está, municípios como Brusque, Gaspar, Rio do Sul, Ituporanga, Chapecó, Jaraguá do Sul e Videira (onde o rio tem entre 50 e 200 metros de largura) precisam respeitar um recuo de 100 metros nas margens dos rios. “São cidades que se desenvolveram na beira do rio e que terão seu crescimento inviabilizado se não mudarmos essa regra”, reforçou Peninha. A Nota Técnica, encaminhada pelo peemedebista ao Grupo de Trabalho que discute mudanças no Código Ambiental, dá autonomia aos municípios para que decidam o que fazer. Segundo o documento, o recuo do rio se dará de acordo com o Plano Diretor de cada cidade. Líderes de sete partidos admitiram ter a mesma opinião de Peninha e já se pronunciaram favoráveis à votação da polêmica proposta: PMDB, PP, PR, PTB, PSB, PSC e DEM. Contrário ao projeto, o PT quer debater por mais tempo as alterações na lei. Já o PSDB deve se reunir esta semana para fechar questão sobre o assunto.


Tenho filhos. Estes cresceram mas, chegaram a uma certa idade, pararam de crescer. Tive muitos animais de estimação. Notei que eles após algum tempo paravam de crescer... Plantei muitas árvores. Notei que elas também tinham um limite de crescimento.
Parece que na natureza isto é certo: há um limite para o crescimento. Caso contrário ocorre a morte. Por exemplo: uma colônia de microorganismos encontram um hospedeiro e o infectam. Caso o crescimento desta colônia não cesse, o hospedeiro morre...

Bem, e quanto ao crescimento das cidades, das economias, etc? Também deve haver um limite. Tanto porque também provou-se que a expansão do PIB de países já bem desenvolvidos não implicam em melhoria da qualidade de vida da população...

Assim, porque não estabelecermos, nós mesmos, limites para o crescimento das cidades? Florianópolis, por exemplo, pode se expandir indefinidamente? Depois de ocupados todos os espaços horizontais possívei, crescer para cima, contruindo espigões cada vez mais altos, com 40, 60, 80 andares? Para baixo, construindo cavernas no Morro da Cruz, no Maciço da Costeira? Mais para os lados, aterrando o mar, as lagoas? Absurdo!

E Jaraguá do sul? Porque se considera obrigatório continuar com o modelo de ocupação que invade a área que deveria ser preservada, ao longo dos rios?

O que acham disto? Ainda pretendo desenvolver mais esta idéia neste blog.


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