terça-feira, 17 de maio de 2011

Esporte para cidades com rios e corredeiras...

Incentiva o ecoturismo, pode gerar campeões e... Pode gerar renda extra! Rafting!


Choveu muito durante todo o verão no interior paulista. Em Brotas não houve exceção. O nível do rio Jacaré Pepira estaria alto e nós iríamos experimentar uma novidade no amplo cardápio de alternativas para descer o rio, o KR9.
Trata-se de um bote para 4 pessoas, bem mais fino e ágil que uma embarcação de rafting, para 6 pessoas.
Nosso capitão seria o mesmo da equipe brasileira de rafting, André Brandão, bicampeão mundial e profundo conhecedor do rio Jacaré Pepira (“Jacaré esfolado”, em Tupi-guarani).
André comanda o time da cidade, Alaya Bozo d’Agua, e foi parte integrante da (r)evolução da equipe brasileira no ranking da modalidade.
Em menos de uma década, o Brasil passou de figurante a protagonista no cenário mundial. Hoje somos bicampeões mundiais e donos de uma escola de rafting reconhecida e copiada mundo afora. Como?!
O primeiro passo para o sucesso foi reunir, na mesma cidade, alguns dos melhores atletas do Brasil e formar com eles uma equipe unida e entrosada.
Brotas foi uma conseqüência natural (literalmente) desse pensamento. A maior parte dos integrantes mora nos arredores e treina constantemente no rio que corta a cidade e tem corredeiras de nível III e IV, para deixar qualquer entusiasta de queixo caído.
Felizmente, porém, a equipe não se contentou com este rio. Estão desde 2006 na estrada, conhecendo, correndo e vencendo campeonatos em muitas corredeiras ao redor do planeta.
Mas não trocam a água da cidade por nenhuma outra. Depois de descer o Jacaré Papira no KR9, eu entendi o porquê. Pratique!
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