terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aproveitar lixo (resíduos) orgânico

Este pode ser o tema de uma das palestras que estou planejando para Anitápolis...


DECOMPOSITORES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
Os resíduos sólidos orgânicos são parte da problemática ambiental urbana na maioria dos municípios catarinenses. Itapiranga, apesar de ser um município pequeno, segundo o IBGE tem 15.430 habitantes, sendo que 7.635 deles vivem no meio urbano e produzem 230 toneladas de lixo por mês. Deste montante 60% são resíduos sólidos orgânicos que podem ser transformados em composto orgânico através da utilização do decompositor.  Para difusão desta tecnologia, são realizadas oficinas em espaços públicos como a feira livre municipal e a praça. Uma nova oportunidade de apresentação aconteceu no dia 19 de novembro, com a participação de 13 famílias. Para a construção são necessárias uma bombona de 200 litros de polipropileno, (½) meia bombona, que serve de fundo falso, onde fica armazenado o chorume que é o liquido resultado da decomposição dos resíduos e, ainda, as conexões para sua montagem. A empresa Seara/Marfrig, parceira do projeto, destina em forma de doação, meia bombona por decompositor. Os demais custos ficam por conta da família beneficiada. “Temos um decompositor há mais de 1 ano onde armazenamos os restos orgânicos. Conseguimos diminuir pela metade o lixo que precisa ser recolhido pela prefeitura e usamos o composto como adubo para a horta e árvores frutíferas. O decompositor é prático e muito útil”, revelou a Secretária da Assistência Social de Itapiranga, Elisa Frantz, que é usuária da tecnologia. O Secretário da Administração, Sergio Luis Kessler vê o decompositor como um equipamento de tecnologia simples, prático e acessível a qualquer cidadão que visa a reciclagem dos resíduos sólidos orgânicos gerado nas casas, nas escolas ou outros estabelecimentos. “Como usuário desse decompositor deve-se destacar duas questões: primeiro o baixo custo do material utilizado (ou material reutilizado) para sua construção, bem como a simplicidade na sua montagem. Como segundo ponto a facilidade que permite dar destino na própria casa do material orgânico produzido”, afirmou Kessler, que garante ter conseguido criar o hábito da separação dos resíduos sólidos orgânicos dos materiais recicláveis em todos os membros da família. “Aconselho a todas as famílias construírem seu decompositor”, concluiu. “Parabenizo as famílias usuárias, pela atitude. Lembramos que para novos interessados as inscrições estão abertas junto ao escritório local da Epagri de Itapiranga, pelo telefone: 49 36770527 ou pessoalmente. As oficinas são realizadas quando chegamos a um grupo de 10 a 12 famílias inscritas”, informa a extensionista da Epagri de Itapiranga, Alesia Ines Lauschner Gesing.

(do Jornal Absoluto de 29/11/11 - http://www.jornalabsoluto.com.br/
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