quinta-feira, 17 de abril de 2008

Líquido tóxico ameaça vazar em baía no Rio

Imaginem o que pode vir a ocorrer dentro de 20 ou 30 anos, quando a barragem de rejeitos da B u n g e estiver cheia... Pobre rio Braço do Norte...!

Líquido tóxico ameaça vazar em baía no Rio

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - Onze anos após a falência da Ingá Mercantil, em Itaguaí, litoral sul do Estado do Rio, continua indefinida a situação do lago tóxico com 390 mil metros cúbicos de efluentes líquidos que foram abandonados pela empresa e ameaçam vazar na Baía de Sepetiba. Até 1997, a planta era voltada para a extração de zinco.



Fracassou ontem uma tentativa do síndico da massa falida da Ingá, Jarbas Barsanti, de vender o terreno, de 968 mil metros quadrados. Como não houve compradores interessados, será marcado um novo leilão, possivelmente em junho. A descontaminação do terreno era uma das precondições para a realização do leilão.



O terreno da Ingá é considerado "um dos maiores passivos ambientais" do Estado pelo governo. Barsanti afirma que o processo de descontaminação será mantido: "A recuperação do terreno está sendo feita por profissionais de conceituadas universidades, com procedimentos seguros. A população pode ficar tranqüila, pois não vai ocorrer nenhum acidente ambiental."



Os 390 mil m³ de efluentes formam um "lago" de 260 mil m² e houve vazamentos nos últimos anos de rejeitos como cádmio, que contamina solo e subsolo. Um projeto de descontaminação foi montado por técnicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e da Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(de http://www.estadao.com.br/geral/not_ger157706,0.htm)

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