terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Governo vê oligopólio nos fertilizantes - Bunge, Mosaic e Yara

Vejam quem quer explorar fosfato em Anitápolis...

Governo vê oligopólio nos fertilizantes
da Folha Online (http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u371611.shtml)

Hoje na Folha O Ministério da Agricultura pretende quebrar um suposto oligopólio no setor de fertilizantes, que segundo estudo do órgão é dominado pela Bunge e mais duas multinacionais, a Mosaic e a Yara, informou Iuri Dantas em reportagem na edição de hoje da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo esse estudo, que durou quatro meses e investigou a conduta dessas empresas e o comportamento do mercado, o oligopólio vem sendo responsável pelos altos custos na produção de culturas importantes, como a soja e a cana-de-açúcar. O oligopólio seria possível porque as três empresas influenciam tanto a produção nacional de fertilizantes como também o fornecimento internacional, pois são fortes também no exterior.

O mercado de fertilizantes no mundo movimenta cerca de US$ 60 bilhões anuais --no Brasil, são US$ 7,5 bilhões. O grupo Bunge, com sede nos EUA, inclui ainda alimentos e faturou R$ 18,2 bilhões em 2006 no Brasil. Só a Bunge fertilizantes tem aqui 3.000 funcionários e 60 mil clientes.

No Brasil, as lavouras de soja (33%), milho (17%), cana-de-açúcar (15%), café (8%) e algodão herbáceo (5%) são as maiores consumidoras de fertilizantes, respondendo por 78% do consumo nacional.

A Bunge negou a prática. Segundo a empresa, é normal que ela esteja em posição de destaque no mercado de fertilizantes, pois investe no país há 70 anos. Também considera que o preço do insumo é ditado pelo mercado internacional, sendo portanto difícil uma empresa conseguir ditar preços.

Nenhum comentário: