quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Um exemplo vindo de um país que ganha dinheiro e cria empregos com turismo...

04 de janeiro de 2008 | N° 7935

Visor

  • Praia suja

    O episódio foi testemunhado por um jornalista em férias na ilha de Mikonos, na Grécia, anos atrás. Um turista latino-americano, que participava de um ruidoso grupo num bar de praia, deu uma última tragada no cigarro e, com um piparote, lançou a "guimba" às translucidamente azuis águas do Mar Egeu. Um jovem guia de turismo grego que estava ali perto arregaçou as calças até o joelho, entrou na água, recolheu a imundície e devolveu-a ao porcalhão: "Rogo-lhe, senhor, que não suje o nosso mar". Houve um instante de silêncio, e depois soou uma salva de palmas ao autor da simples, mas exemplar lição de consciência ecológica e educação ao ignaro e grosseiro visitante.

    Iniciada a temporada de Verão em Santa Catarina, muitas das nossas mais conhecidas praias, superlotadas, estão se transformando em verdadeiros lixões a céu aberto. E não só por obra de turistas mal educados mas também de nativos predadores. No final da tarde, quando o sol se põe e a praia se esvazia, o cenário é contristador. Rogamos, senhores - turistas e nativos - , que não sujem nossas praias e nosso mar.

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