quinta-feira, 20 de março de 2008

Será verdade???

Achei isto em http://www.ararajuba.org.br/sbo/ararajuba/artigos/Volume144/ara144not3.pdf

Será verdade que "cerca de 10 mil ha de floresta ombrófila densa serão afetados pelo empreendimento que irá utilizar lenha em seus fornos"???

Se isso for verdade a FATMA e outros orgão que aprovaram isto são criminosos!

A situação do M. guianensis em Santa Catarina e Rio
Grande do Sul é crítica, devido á conversão das florestas nos
sopés da Serra Geral em plantações de Pinus e em empreendimentos
de mineração. O processo consiste na queima de
grandes extensões de floresta ombrófila densa para a fabricação
de carvão vegetal que vem sendo utilizado no maior pólo
da indústria de cerâmica catarinense. O impacto da mineração
na cobertura vegetal é muito grande, resultando na retirada da
floresta e exposição do solo (Albuquerque 2000). A prática da
produção de carvão vegetal obtido com o desmatamento da
Floresta Atlântica vem sendo observada em Grão-Pará, Santa
Rosa de Lima e Anitápolis na região ocupada pelo M. guianensis
em Santa Catarina. Somando à expansão das plantações
de Pinus sobre a área originalmente coberta por floresta
ombrófila densa, existe um projeto para a exploração de uma
jazida de fosfato em Anitápolis (SC) que está situada sobre o
corredor ecológico que une a Serra Geral ao Parque Estadual
da Serra do Tabuleiro. Caso o projeto para a exploração do
fosfato de Anitápolis seja aprovado, cerca de 10 mil ha de
floresta ombrófila densa serão afetados pelo empreendimento
que irá utilizar lenha em seus fornos. Os responsáveis pelo
empreendimento em Anitápolis já sofreram Ações Civis Populares
no Piauí onde foram responsabilizados pela destruição
da caatinga e cerrado dentro de um raio de 800 km de suas
empresas (Riosvivos 2005). A jazida de fosfato está situada
sob o corredor ecológico que une a Serra Geral à Serra do
Tabuleiro. A exploração de jazidas de fosfato pode também
contaminar o lençol freático e aqüíferos com metais pesados
(www.thephosphaterisk.com). Todas estas atividades antrópicas
contribuem para a rápida destruição do habitat, fragmentação
e quebra da conectividade existente entre as manchas
florestais que ainda persistem.

Nenhum comentário: